A última impressão de Bruno
«Record divulga neste domingo uma parte do livro 'Sem Filtro - as histórias dos bastidores da minha presidência', em que Bruno de Carvalho dá a sua versão sobre o tempo em que dirigiu o Sporting. O ex-presidente dos leões, que poucas vezes conseguiu resistir a um teclado de computador ou de telemóvel, tem mais uma oportunidade para contar a sua verdade sobre os factos, pessoas e acontecimentos ocorridos em cinco anos muitas vezes tumultuosos. Pela amostra, trata-se sobretudo de ajustes de contas.
Costuma dizer-se que não há uma segunda oportunidade para causar uma boa impressão, mas no caso de Bruno de Carvalho o grande problema foi mesmo a última impressão que deixou aos sportinguistas. Na sua presidência, houve momentos muito bons, que permitiram ao Sporting aproximar-se dos dois grandes rivais - e é bom que não se queira reescrever a história. Mas os últimos meses revelaram um homem descontrolado e um presidente completamente perdido nos seus próprios tiques de autoritarismo, cuja missão principal passou ser assegurar a manutenção do poder de qualquer forma e não dirigir o clube da melhor forma possível. É por isso que, agora, é uma memória que a maior parte dos sportinguistas quer esquecer.
A Bruno de Carvalho faltou paciência. Quis ganhar depressa no futebol, afinal aquilo que mais importa, porque sabia que um campeonato de futebol torná-lo-ia eterno para os sportinguistas. E essa ânsia fê-lo andar aos ziguezagues, trocando de 'projecto' de umas épocas para as outras, apostando cada vez mais à medida que o tempo passava e o tal título não chegava. Explodiu quando, sensivelmente a meio da temporada passada, percebeu que seria mais um ano a ver os rivais festejar. Aí, sem nenhuma carta na manga idêntica à contratação de Jesus, procurou nova saída para a frente, culpando os jogadores. Algo que é um direito exclusivo das bancadas. Foi o princípio do fim.
Pior que tudo foi o pós-ataque à Academia. Foi nessa altura que se revelou todo o descontrolo de Bruno de Carvalho. Até então, e apesar de momentos infelizes como as palavras na célebre assembleia geral em que viu os seus poderes reforçados, tinha crédito e reconhecimento da maioria dos sportinguistas. Mas o Bruno de Carvalho que se revelou depois do ataque à Academia, com sucessivos atropelos aos estatutos do clube, causou a tal última impressão que será difícil de apagar.
Com tempo, Bruno de Carvalho poderia tornar-se uma espécie de Dom Sebastião, um refúgio ao qual os sportinguistas poderiam recorrer em tempos amargos, o destinatário de um voto de protesto (como já foi) contra o 'status quo'. Mas, para isso, precisava de ter paciência, de ficar calado e esperar pelo momento certo para aparecer. O livro que esta semana chega às bancas mostra o mesmo lado de Bruno de Carvalho que os sportinguistas rejeitaram. Assim, só será Dom Sebastião por estar perdido no nevoeiro.»
«Record divulga neste domingo uma parte do livro 'Sem Filtro - as histórias dos bastidores da minha presidência', em que Bruno de Carvalho dá a sua versão sobre o tempo em que dirigiu o Sporting. O ex-presidente dos leões, que poucas vezes conseguiu resistir a um teclado de computador ou de telemóvel, tem mais uma oportunidade para contar a sua verdade sobre os factos, pessoas e acontecimentos ocorridos em cinco anos muitas vezes tumultuosos. Pela amostra, trata-se sobretudo de ajustes de contas.
Costuma dizer-se que não há uma segunda oportunidade para causar uma boa impressão, mas no caso de Bruno de Carvalho o grande problema foi mesmo a última impressão que deixou aos sportinguistas. Na sua presidência, houve momentos muito bons, que permitiram ao Sporting aproximar-se dos dois grandes rivais - e é bom que não se queira reescrever a história. Mas os últimos meses revelaram um homem descontrolado e um presidente completamente perdido nos seus próprios tiques de autoritarismo, cuja missão principal passou ser assegurar a manutenção do poder de qualquer forma e não dirigir o clube da melhor forma possível. É por isso que, agora, é uma memória que a maior parte dos sportinguistas quer esquecer.
A Bruno de Carvalho faltou paciência. Quis ganhar depressa no futebol, afinal aquilo que mais importa, porque sabia que um campeonato de futebol torná-lo-ia eterno para os sportinguistas. E essa ânsia fê-lo andar aos ziguezagues, trocando de 'projecto' de umas épocas para as outras, apostando cada vez mais à medida que o tempo passava e o tal título não chegava. Explodiu quando, sensivelmente a meio da temporada passada, percebeu que seria mais um ano a ver os rivais festejar. Aí, sem nenhuma carta na manga idêntica à contratação de Jesus, procurou nova saída para a frente, culpando os jogadores. Algo que é um direito exclusivo das bancadas. Foi o princípio do fim.
Pior que tudo foi o pós-ataque à Academia. Foi nessa altura que se revelou todo o descontrolo de Bruno de Carvalho. Até então, e apesar de momentos infelizes como as palavras na célebre assembleia geral em que viu os seus poderes reforçados, tinha crédito e reconhecimento da maioria dos sportinguistas. Mas o Bruno de Carvalho que se revelou depois do ataque à Academia, com sucessivos atropelos aos estatutos do clube, causou a tal última impressão que será difícil de apagar.
Com tempo, Bruno de Carvalho poderia tornar-se uma espécie de Dom Sebastião, um refúgio ao qual os sportinguistas poderiam recorrer em tempos amargos, o destinatário de um voto de protesto (como já foi) contra o 'status quo'. Mas, para isso, precisava de ter paciência, de ficar calado e esperar pelo momento certo para aparecer. O livro que esta semana chega às bancas mostra o mesmo lado de Bruno de Carvalho que os sportinguistas rejeitaram. Assim, só será Dom Sebastião por estar perdido no nevoeiro.»
Já tinha decidido não comprar, não ler, nem sequer olhar de soslaio para qualquer trecho destacado numa qualquer publicação. Ponto final...
Nesta crónica de Sérgio Krithinas, adivinhando o teor pelo título, resisti ao primeiro impulso e comecei a ler. Afinal, fui até ao fim. Valeu a pena. Acho que o jornalista não terá perdido o seu tempo e ofereceu algo à sociedade a que pertence, pelo menos àqueles que, como eu, já estão conversados sobre o destituído ex-presidente do Sporting Clube de Portugal e recusam liminarmente alimentar o estúpido narcisismo do deposto. Ponto final...
Pela impressão recolhida da crónica de SK, gabo ao destituído a coragem deste "haraquiri": todo o suicídio implica coragem, muita coragem!...
Pela impressão recolhida da crónica de SK, gabo ao destituído a coragem deste "haraquiri": todo o suicídio implica coragem, muita coragem!...
Que os deuses se compadeçam!...
Leoninamente,
Até à próxima
Bruno de Carvaçho nunca mais, é chato.
ResponderEliminarE louco!...
EliminarMelhor o 4 lugar a 7 pontos do braga.Esse o nosso lugar.Ainda vao vao chorar muito.
ResponderEliminarSó faltará saber bem qual o "anjo, anjinho ou belzebu" que nos trouxe até aqui. O tempo trará a resposta, embora já hoje se possam começar a reunir as "pontas da meada"!...
EliminarMas há duvidúv que foi Marta Soares e a comissão de gestão?!
EliminarSem os arrependidos do outras, mas com Cortes, Mathieu, Femoral, Matheus Pereira, geraldes, Iuri, etc, em vez de Pintos, Gudelis, Diabys e Peseiro estaríamos bem melhor, mas pronto cada acha o que bem entender!
Tenho um Sobrinho que me disse que o circo vai pegar fogo amanhã. Será verdade?
ResponderEliminarQue o Tulo dê graças aos deuses por ter uma "família" assim: homem prevenido vale por dois!...
Eliminaró álamo , agora é que estamos bem . não contamos para nada , vamos levantar a cabeça até á próxima derrota , sabemos perder , o presidente traidor só faz é merda , o treinador nunca na vida dele pensou treinar um clube como o SCP , vamos perder a maioria da sad brevemente por causa das vmocs , mas temos a peste grisalha contente , porque não há stress , em novembro já não contamos para nada .
ResponderEliminarEntre Dante, Nostradamus e Bocage, cada um deverá ter plena legitimidade para prever o "inferno" de que mais gosta ou que mais lhe interessa! A mim, assiste-me a legitimidade de pensar pela minha cabeça!...
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