segunda-feira, 13 de junho de 2016

Entre o silêncio e a obra!...


Com o excelente trabalho do jornalista António Adão Farias publicado na edição "online" de hoje do jornal Record (LINK), e tendo em conta que quando António Dias da Cunha, em 21 de Junho de 2002, inaugurou a Academia Sporting, naqueles 25 hectares estaria uma das vanguardas da formação do futebol mundial, fica difícil mas possível avaliar o grau de laxismo, incompetência e falta de visão  de futuro que grassou nas hostes dirigentes do Sporting Clube de Portugal ao longo destes quase 14 longos e decisivos anos, sem que ninguém gritasse no meio da praça que o "rei ia nu"!...

Enquanto outros, por caminhos mais ou menos enviezados, mais ou menos dignos, sérios e transparentes, foram capazes de evoluir e nos ultrapassar, nós parámos no tempo, estagnámos, estiolámos e quase regredimos a um ponto de inexorável não retorno, extasiados na adoração da "medalha de ouro" alcançada em tão importante "olimpíada", sem cuidarmos de nos preparar, afincadamente, em cada momento para a próxima!...   

À semelhança do que fizémos em relação às imprescindíveis e insubstituíveis "casa das modalidades" e pista da atletismo, votámos ao mais puro, descuidado e estúpido ostracismo a estrutura nevrálgica do futebol de formação leonina e acabámos por desbaratar a supremacia inerente à maior potência desportiva nacional.

Parece que desta vez, deveremos agradecer a Jorge Jesus, não apenas o facto de nos ter trazido uma nova fé e crença no futuro do nosso futebol, mas também o ter gritado bem alto que o "rei vai mesmo nu"!...

E quão gratos e felizes seriam todos os sportinguistas se pudessem assistir a um definitivo pacto entre o silêncio e a obra!...

Leoninamente,
Até à próxima

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