sábado, 5 de julho de 2014

Olho por olho, dente por dente...




Uma entrada assassina do colombiano Zuñiga, que nem amarelo mereceu do árbitro espanhol Velasco Carballo, obrigou à imediata substituição da estrela brasileira Neymar, transportado logo de seguida ao hospital, onde lhe foi diagnosticada fractura numa vértebra, que o vai deixar fora do resto do Mundial e inactivo durante as próximas quatro a seis semanas.

Zuñiga e Velasco Carballo, eventualmente, dormirão tranquilos esta noite. Lá como cá, os orgãos disciplinares deveriam decretar a imediata suspensão dos agressores e dos árbitros que o permitem, exactamente durante o mesmo tempo da inactividade que provocaram.

Até no futebol, faria sentido uma certa reciprocidade entre o crime cometido e a pena aplicada ao criminoso: "olho por olho, dente por dente" !...


Leoninamente,
Até à próxima



4 comentários:

  1. Na verdade e nestas circunstancias, quando manifestamente se conclua que houve, já não digo vontade de lesionar, mas falta do cuidado necessário para evitar a lesão...
    Deveria ser realmente aplicada a lei de Talião...

    Assim, o que normalmente acontece é que o "criminoso" fica sem que lhe seja aplicado o devido correctivo...
    No caso em discussão, Zuñiga até "abusou" durante todo o tempo de entradas à margem da lei...foi compulsivamente "criminoso"...
    Só admira como permitiu Velasco Carballo que isso acontecesse, e aqui bem se podia aplicar o ditado de que tão ladrão é o que rouba como o que fica à espreita
    e Carballo limitou-se efectivamente e apenas...a olhar...de longe...
    E assim com uma criminosa entrada, se deixa de fora do Mundial um dos seus mais talentosos executantes e se retira a um Pais uma boa parte das suas possibilidades de subir ao mais alto do Podium ...assim, não se defende o Futebol...!!

    Bom fim de semana e SL

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    1. Lá como cá, amigo Max, os juízes ficam impunes e sem o menor tipo de responsabilização, para além da impunidade dos criminosos, como refere.

      BFS também para o meu amigo e SL

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  2. Amigo Álamo, compreendo a sua ideia e a pedagogia que, na maioria dos casos, ela traria ao futebol, mas...
    Amigo, estamos em Portugal, onde se treina as simulações. Às vezes, basta uma corrente de ar para deixar um adversário às portas da morte ou, no mínimo, com pernas, braços, coluna e pescoço partidos! Estou mesmo a ver certas equipas entrarem com um suplente, daqueles que nunca joga, preparado para gritar ao primeiro encosto de um jogador influente do adversário. Logo saíria de maca, já em coma, e em coma ficaria 6-7 semanas...
    Com os conselhos disciplinares que temos, era fartar, vilanagem!

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    1. Amigo Liondamaia, claro que não serei ingénuo ao ponto de não concordar com o seu pensamento.

      Contudo, a implementação de uma medida com esta natureza - e note que defendo que apenas deveria ser aplicada na ausência de intervenção arbitral, como foi o caso de Neymar e outros que estamos habituados a ver! - deveria naturalmente resultar da constatação de provas irrefutáveis!...

      E sobre os "conselhos disciplinares" que temos, creio firmemente que não serão eternos! Os tis Herculanos e Maneis da Serra hão-de morrer ou ser substituídos, ainda que não consigam reflectir sobre essa grande e inexorável verdade!...

      SL

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