quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sem pudor, entre filhos dilectos e enteados !!!...

Entre filhos e enteados!...

Nem Luisão, nem o Benfica, tinham a mais pequena parcela de razão no processo que culminou com a condenação e castigo, interno e externo, a que foram sujeitos, tanto o atleta como o clube. Nenhum dos organismos nacionais e internacionais autores das decisões teve qualquer dúvida. Mas como qualquer suspeito da autoria moral ou material de um crime, ambos tiveram direito à correspondente defesa. Nas diversas instâncias internacionais ou mesmo junto do clube alemão que recebeu o clube português nesse jogo de má memória, a FPF esteve ao lado do Benfica, no sentido de limitar danos que se adivinhavam, porventura bem mais danosos que aqueles que acabaram por ser decretados. 
Tem toda a razão Godinho Lopes, ao manifestar, como aqui é noticiado, todo o seu desagrado pela atitude da Federação no caso, profusamente noticiado e especulado em toda a CS, da retenção dos prémios que ao Sporting caberiam pela sua participação nas provas europeias. O clube de Alvalade teve de se haver sózinho com o desbloqueamento da situação e apenas teve o apoio, nos organismos internacionais competentes, da LPFP, para que a situação pudesse ser ultrapassada e as verbas desbloqueadas, como aqui é noticiado.
Continua a parecer evidente, o samba de uma nota só, que o organismo máximo do futebol português continua a executar. Podem mudar os maestros que o "estupor da banda", toca sempre a mesma música. Seja em que vertente for, o diabo de pauta só contém uma nota e bem impressa com "rouge", a fazer lembrar as prostitutas já idosas da beira da estrada.
Ninguém contesta que as culpas andassem de braço dado com as dificuldades financeiras que se vivem em Alvalade, ou com o laxismo dos responsáveis leoninos, corporizados na pessoa de Nobre Guedes. Como também ninguém contestará as culpas do Benfica no "caso Luisão". O que se contesta é a dualidade de critérios usada pela FPF, na defesa imediata e eficaz de alguns clubes portugueses e no desprezo que evidencia com outros. Até parece que a "TSU" paga pelo Benfica ao "estado federativo" do futebol português é maior que a que os outros clubes pagam, para que os privilégios continuem a ser tão substancialmente diferentes. Este infame neoliberalismo que varre de lés a lés a pátria lusa, até no desporto se instalou. Intocáveis, protegidos, ajudados e priviligiados continuam os mesmos de sempre ! A nossa Federação vive, sem pudor,  entre filhos dilectos e enteados !!!...
 
Leoninamente,
Até à próxima

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