Novas tecnologias para quando?!... |
O "International Board" ainda vai, em desespero, tentando obstruir a introdução de novas tecnologias que apontam no sentido de sofisticados dispositivos, de eficácia comprovada, poderem complementar a acção das equipas de arbitragem, quando humanamente isso não seja possível.
No jogo dos Barreiros, seria absolutamente impossível ao árbitro auxiliar, confirmar o que a imagem nos mostra, mas o facto é que se tratou de um golo limpo obtido pelo Sporting. Mais um caso para o gigantesco arquivo dos atropelos à verdade desportiva, em que o Sporting, nomeadamente nas competições domésticas, é detentor da quota maioritária.
Já sobre o caso da falta inexistente assinalada a André Martins, de que resultaria o golo dos madeirenses, nenhuma nova tecnologia lhe valeria, porque foi mais uma das milhares de "xistradas" que um árbitro incompetente, infelizmente tem registadas ao longo da sua carreira.
A imagem a seguir, demonstra que, se o jogador do Sporting corta a bola e tem a perna à frente da perna do adversário, como poderia ter cometido falta?!... Um dia Xistra há-de vir reconhecer que errou e que ficou depois com azia, como o outro. Porém quem sofre sempre os efeitos destas incompetências, para não lhes adivinhar outras intenções, é o Sporting e os seus adeptos!...
Imagens recolhidas em Record "online" |
Mas acima destas inumeráveis contingências, que infelizmente todas as épocas vão avolumando a inqualificável montanha de prejuízos que têm retirado ao Sporting Clube de Portugal, nesta como em todas as outras modalidades, títulos e proveitos materiais, manda a honestidade intelectual reconhecer, que a nossa própria contribuição tem ajudado e de que maneira, a este crítico estado de letargia, desilusão e definhamento.
Há que diga que por aí, que é chegada a hora de Godinho Lopes colocar um ponto final na sua forma civilizada, contemplativa e complacente, de assistir a toda este quase generalizado conformismo que parece varrer todo o formidável ecletismo do Sporting. Há quem sustente que o "low profile" que insiste em demonstrar, está completamente esgotado e não nos leva a lado nenhum. Há quem defenda que afinal, para inverter esta confrangedora "inércia da mente" e este cómodo "dolce fare niente" que parece ter invadido irreversivelmente a mente colectiva de quase todos os actores de um ecletismo que já esteve no patamar mais alto do desporto português, será mesmo preciso mandar às malvas os bons e civilizados costumes e, exibindo sem complexos aquele ar carrancudo e exigente que outros repetidamente manifestam por aí com excelentes resultados, entrar pelos balneários adentro e berrar em alto e bom som, aplicando se necessário um forte e violento murro na mesa: ACABOU A BRINCADEIRA, BASTA!!!...
Leoninamente,
Até á próxima
Tens razão quanto ao post excepto num pormenor:
ResponderEliminar- a primeira imagem não garante que a bola tenha ultrapassado completamente a linha de golo.
Já qualquer tipo de tecnologia poderia fazê-lo, fosse ela o chip na bola ou o olho de falcão!
Caro Frederico,
EliminarSem pretender, minimamente, contestar a tua tese, gostaria que me dissesses, com a mesma honestidade que usaste na sua construção, se algo te garante que a bola não tenha ultrapassado completamente a linha de golo.
Alámo, a questão não é se há alguma coisa que garanta que a bola passou ou não a linha de golo. A questão é que o árbitro decidiu que não tinha passado. Podemos concordar, como é o meu caso, ou discordar da decisão. Agora, não venhas é dizer que isto foi claramente golo, porque não foi.
EliminarCumprimentos
Bernardo,
EliminarNão quero entrar, nem foi essa a minha intenção, numa discussão semântica em torno da não validação de um golo.
Dizes muito bem, que o árbitro decidiu que a bola não tinha passado a linha de baliza. Mas reconhecerás que foi um decisão por omissão. Porque não teve a mínima possibilidade de ver, não teve qualquer auxílio do seu auxiliar da lateral e muito menos o acesso à imagem que posteriormente foi facultada a todo o público em geral. Se a imagem hoje disponível, tivesse sido facultada ao árbitro naquele preciso momento, as minhas dúvidas sobre se ele teria validado ou não o golo, serão bem maiores que as tuas certezas. Mas naturalmente, serão tudo especulações, tanto da minha parte como da tua.
Agora desejaria explicar-te porque entendi e escrevi, com o mesmo direito que a ti te assiste de dizer o contrário, que foi "claramente" golo.
Se te deres ao trabalho, caso tenhas conhecimentos suficientes de geometria no espaço, de colocar num estirador a imagem que o Record apresentou e que aqui publiquei e interessadamente, em busca de uma opinião sólida e o mais próxima possível da verdade analítica, fores construindo dois planos, um definido pela parte interna da linha de baliza e poste mais próximo da bola e outro paralelo a este primeiro e tangente à circunferência da bola do lado mais próximo à linha de baliza, chegarás a conclusões matemáticas mais próximas da verdade. No fundo, será fazer exactamente um trabalho semelhante ao que em televisão costuma definir o acerto ou desacerto dos foras de jogo assinalados pelos árbitros auxiliares.
Foi uma abordagem deste tipo que me levou a utilizar a expressão "claramente golo", que terá tanta ou até bem mais validade, que a tua, porventura, "ilusão óptica" te levou a concluir que "não foi".
Cumprimentos
Concordo Álamo, com a maior parte do que disseste. Só uma correcção, porque, pelos vistos, expliquei-me mal. Quando eu disse "Agora, não venhas é dizer que isto foi claramente golo, porque não foi.", o meu "não foi" não se estava a referir ao golo em si, por outras palavras, não estava a dizer que "não foi" claramente golo, apenas que "não foi" um golo claro. A mim pareceu-me que não foi mas posso estar errado. Espero que me tenha feito entender.
EliminarCumprimentos
Bernardo,
EliminarEste teu comentário já significa uma posição mais abrangente e razoável, que naturalmente respeito, embora suspeite que, mesmo que já estivessem em vigor novas tecnologias de apoio ao trabalho do árbitro, as margens de erro que necessáriamente terão se vierem a ser implementadas, poderiam ser suficientes para "baralhar" o sistema.
Não sei o que o "International Board" virá a impôr no caso de dúvidas. Se for como no fora de jogo, que na dúvida do árbitro auxiliar da lateral, deverá ser beneficiado quem ataca, então os golos que o sistema classificar com dúvida também serão validados, porque beneficiariam também quem ataca e procura o golo e as vitórias.
Obrigado pelo teu esclarecimento. Com categoria os homens sempre se hão-de entender.
Cumprimentos
Álamo,
EliminarTal como não garante uma coisa, também não garante outra!
Dá a ideia que é golo, mas continuaremos sempre na dúvida até que os velhinhos do International Board sejam substituídos pelos (bis)netos e estes resolvam pôr o futebol no séc XXI.
Daí eu ter referido que era um pormenor no post!
Desculpem meter-me na vossaconversa.Eu vi o jogo pela televisão acompanhado por um amigo,por sinal adepto do clube do outro lado da 2ªcircular mas nada faccioso.Enquanto eu tive a opinião do Bernardo,ele logo afirmou ter sido golo.Sómente numa das repetições tive a noççao de ter sido golo até pelo pormenor do guarda redes a ter levado para dentro da baliza de onde a retirou com uma palmada no ar e só depois a agarrou.Se virem bem notam aquilo a que esse meu amigo me chamou a atenção.No entanto o auxiliar jamais o poderia ver até por estar a uns bons 2 metros da linha final com o corpo do guarda redes a tapar e no lado opsto do campo.Quanto ao Xistra toda a gente sabe da sua inabilidade para apitar e a prova está nas faltinhas que ia arranjando a favor dos madeirenses,em contra ponto com o mesmo tipo de faltas ignoradas a nosso favor.O problema maior para mim é o não jogarmos nada por aí alem e pouco ou nada rematarmos e falharmos golos já cantados.
ResponderEliminarReparem no amarelo dado ao nosso ponta de lança quando salta a uma bola em que o adversário se encolhe sem saltar!Seria falta contra os insulares por jogo perigoso activo,mas ele inventou e deu amarelo a quem nem toca no adversário e corta a bola de cabeça para fora.O mesmo se passa com o A.Martins quando no meio campo adversário toca com a mão no ombro dum defesa e este se dexa cair:novo cartão.Quanto ao livre o A.M.toca na bola e o madeirense chuta na perna dele e foi o que se viu pois aqui em lance de perigo se marcou falta teria que dar amarelo.Mas tudo isto não serve de desculpa poi os erros do nosso futebolzinho foram muitos mais.E isto se é que aquilo que jogamos se pode chamar de futebol!!!
ResponderEliminarCaro Francisco Fernandes,
ResponderEliminarSubscrevo aqui e onde for preciso, tudo o que denuncia nos seus comentários. Não incluí muitos dos pormenores que agora aqui trouxe, para não tornar o meu texto demasiado extenso, coisa que naturalmente me está no sangue e que eu refreio, para não maçar quem me lê. Obrigado pelo seu contributo. Dê um abraço ao seu amigo benfiquista. Também tenho amigos benfiquistas com a classe desse seu amigo. Sem eles o Benfica nunca seria o clube enorme que é. Diga-lhe isso e diga-lhe que é um sportinguista que o afirma. Grande só é quem o sabe ser!...
SL