Rogério 'Zelig' Alves
«Quem é o 'Zelig' do meu título? É a personagem principal de um filme com o mesmo nome de Woody Allen. Um homem com uma habilidade inata para ser camaleão e, com esse dom mimético, alterava-se fisicamente esperando agradar aos que o envolviam aparecendo em muitos momentos importantes. Rogério Alves é o 'Zelig' do Sporting. Esteve na MAG com Soares Franco, Bettencourt (na SAD), Godinho Lopes (sendo derrotado) e Varandas. Em 2011, ainda esperou por uma vaga de fundo que nunca veio para uma candidatura presidencial e na memória ainda retenho um título de uma notícia que rezava assim: "Rogério Alves espera sinal dos bancos", como se fosse deles a palavra final sobre um desejo que é sempre unipessoal.
Pinto da Costa está há três décadas no poder, Vieira para lá caminha, no Sporting corta-se a cabeça a presidentes com uma facilidade inusitada, no entanto, registo que o distinto causídico é desde 2006 a figura leonina que mais gravita em cargos de destaque em Alvalade, são factos. Não tenho nada contra ele, troquei apenas umas palavras de circunstância no pavilhão João Rocha, mas fiquei com uma empatia menor com ele do que por dois guerreiros de terracota e um cavaleiro cruzado que adquiri em Bratislava. É que com estes soldados de pedra que tenho em minha casa sei o que esperar deles, com Rogério 'Zelig' Alves desconheço, pois ele depende do que a tribuna quer ouvir no momento.
Um dia, há mais de 20 anos, a Helena Sacadura Cabral ensinou-me para toda a vida: "Rui, você está nesta vida profissional (era director de uma revista na altura) para ser competente, eficaz e tomar as decisões que cabem aos líderes. Se gostarem de si, fantástico, se não, azar o deles". Logo, é natural pela minha maneira pouco redonda de ser, que não fique encantado por uma personalidade que usa as palavras como esconderijos ou como uma bela melodia para agradar a gregos e troianos. Rogério Alves é uma espécie de algodão doce, que suaviza o palato de quem está distraído por um amontoado de palavras inócuas, mas que enjoa de morte quem não tem paciência para picaretas falantes.
Após o rescaldo da AG, vi alguns 'varandistas' mais ferrenhos a criticarem fortemente o presidente da MAG pela péssima condução dos trabalhos e concordo com eles. Não gostei dos exageros, truculência de palavreado nem de beijinhos provocatórios de quem precisa de sangue frio para comandar a enorme nação verde e branca. Contudo, tal como noutro espaço critiquei Luis Nazaré, presidente da MAG do Benfica, por ter permitido tudo na famosa AG do aperto de pescoço, não posso deixar bem expressa a incompetência de Rogério Alves na última AG. É ele que tem de garantir a urbanidade da reunião magna e tomar medidas imediatas para que todos os associados possam usar da palavra em liberdade e segurança, algo que todos lamentam não ter acontecido. Era bom que houvesse mais Rogério granítico do que um 'Zelig' que quer ser simpático à força. No Sporting não se pode estar com Deus e o Diabo ao mesmo tempo.
PS: Saúde para dois grandes ídolos: Jordão e Fernando Gomes.»
(Rui Calafate, Factor Racional, in Record, há minutos)
«Quem é o 'Zelig' do meu título? É a personagem principal de um filme com o mesmo nome de Woody Allen. Um homem com uma habilidade inata para ser camaleão e, com esse dom mimético, alterava-se fisicamente esperando agradar aos que o envolviam aparecendo em muitos momentos importantes. Rogério Alves é o 'Zelig' do Sporting. Esteve na MAG com Soares Franco, Bettencourt (na SAD), Godinho Lopes (sendo derrotado) e Varandas. Em 2011, ainda esperou por uma vaga de fundo que nunca veio para uma candidatura presidencial e na memória ainda retenho um título de uma notícia que rezava assim: "Rogério Alves espera sinal dos bancos", como se fosse deles a palavra final sobre um desejo que é sempre unipessoal.
Pinto da Costa está há três décadas no poder, Vieira para lá caminha, no Sporting corta-se a cabeça a presidentes com uma facilidade inusitada, no entanto, registo que o distinto causídico é desde 2006 a figura leonina que mais gravita em cargos de destaque em Alvalade, são factos. Não tenho nada contra ele, troquei apenas umas palavras de circunstância no pavilhão João Rocha, mas fiquei com uma empatia menor com ele do que por dois guerreiros de terracota e um cavaleiro cruzado que adquiri em Bratislava. É que com estes soldados de pedra que tenho em minha casa sei o que esperar deles, com Rogério 'Zelig' Alves desconheço, pois ele depende do que a tribuna quer ouvir no momento.
Um dia, há mais de 20 anos, a Helena Sacadura Cabral ensinou-me para toda a vida: "Rui, você está nesta vida profissional (era director de uma revista na altura) para ser competente, eficaz e tomar as decisões que cabem aos líderes. Se gostarem de si, fantástico, se não, azar o deles". Logo, é natural pela minha maneira pouco redonda de ser, que não fique encantado por uma personalidade que usa as palavras como esconderijos ou como uma bela melodia para agradar a gregos e troianos. Rogério Alves é uma espécie de algodão doce, que suaviza o palato de quem está distraído por um amontoado de palavras inócuas, mas que enjoa de morte quem não tem paciência para picaretas falantes.
Após o rescaldo da AG, vi alguns 'varandistas' mais ferrenhos a criticarem fortemente o presidente da MAG pela péssima condução dos trabalhos e concordo com eles. Não gostei dos exageros, truculência de palavreado nem de beijinhos provocatórios de quem precisa de sangue frio para comandar a enorme nação verde e branca. Contudo, tal como noutro espaço critiquei Luis Nazaré, presidente da MAG do Benfica, por ter permitido tudo na famosa AG do aperto de pescoço, não posso deixar bem expressa a incompetência de Rogério Alves na última AG. É ele que tem de garantir a urbanidade da reunião magna e tomar medidas imediatas para que todos os associados possam usar da palavra em liberdade e segurança, algo que todos lamentam não ter acontecido. Era bom que houvesse mais Rogério granítico do que um 'Zelig' que quer ser simpático à força. No Sporting não se pode estar com Deus e o Diabo ao mesmo tempo.
PS: Saúde para dois grandes ídolos: Jordão e Fernando Gomes.»
(Rui Calafate, Factor Racional, in Record, há minutos)
Na 'mouche'!...
Até à próxima
Isso, continue-se a discutir a má criação e esqueçamo-nos do cancro que mina o clube. INCOMPETÊNCIA NUVA VISTA!
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