Direcção do Sporting pondera medidas a tomar (LINK)
Com a decisão da direcção do Sporting, ontem anunciada em comunicado, as duas claques visadas perdem automaticamente determinados direitos e, em aberto estará, inclusivé, a possibilidade de verem encerrados os espaços que lhes foram atribuídos no Estádio José Alvalade.
É aí que as claques habitualmente guardam o material de apoio e, em dias de jogo, se reúnem os membros destes grupos organizados de adeptos. As concentrações junto da icónica ‘casinha’ da Juve Leo, por exemplo, tornaram-se tradição nos dias dos jogos em casa. Espaços como esse, porém, são ocupados no âmbito do protocolo com o clube, pelo que o final desse acordo poderá trazer consequências também a esse nível.
Para já é certo que os membros destas associações perderam a possibilidade de adquirirem bilhetes a preços mais acessíveis, uma das vantagens previstas no protocolo até agora em vigor, implementado pela direcção de Frederico Varandas. Ao abrigo deste novo protocolo, as claques terão, alegadamente, perdido um valor total próximo dos 370 mil euros de receitas por época, e só a Juve Leo terá sido confrontada com um corte de 170 mil euros. No caso das Gameboxes do Topo Sul, compradas pelos elementos destes dois grupos a custos mais baixos, não será possível alterar nada, uma vez que os lugares são válidos por uma época. Medida de grande impacto será, porventura, a proibição de uso de material coreográfico, cuja entrada em Alvalade, naturalmente, começará agora a ser barrada.
A existência de claques no Sporting, sempre pressupôs, apenas e tão só, o indefectível apoio a todo o formidável ecletismo do Clube. Partir desse pressuposto para a transformação das claques, uma só que seja e parecem ser duas as que se têm vindo a perfilar nesse horizonte, em grupos de pressão eleitoralista, geradores de indesejável, inadmissível e tremendamente nociva instabilidade institucional, será sempre o completo desvirtuamento da sua essência. A tomada de posição por parte dos Corpos Sociais, ontem anunciada, acaba por ser o reflexo natural de quem, tendo sido legitimado pelo voto maioritário dos associados do Clube, nunca poderia pactuar com a praxis ultimamente evidenciada por algumas claques, mesmo que pretensa e surpreendentemente apoiadas pelas outras, como as últimas horas têm revelado.
Serão sempre, apenas e só, os associados do Sporting Clube de Portugal a decidir o futuro do Clube, qualquer que esse futuro tenha sido ou venha a ser.
As claques, como colectivos de apoio que são e terão obrigatoriamente de continuar a ser, nunca entraram nem jamais poderão pretender...
Entrar no jogo e nas lutas de poder!...
Leoninamente,
Até à próxima
"É aí que as claques habitualmente guardam o material de apoio". Cocaina também conta como material de apoio?
ResponderEliminarMas isso não era na porta 18, do estádio da Luz? Com enviados da Colômbia e com um motorista feito Director?
EliminarSão um antro de criminalidade.
Eliminar“Grupos de pressão eleitoralista” é um eufemismo para....hooliganismo total à solta no Sporting. As ameaças que estes grupos emitem diariamente nas redes sociais, num país realmente decente e democrático, eram imediatamente tomadas como sérias pela polícia e os seus autores levados logo a tribunal sob fortes e sérias acusações de ordem criminal, daquelas que dão cadeia. Estas claques do Sporting? São um caso de polícia e como tal devem ser tratadas. O Sporting tomou uma medida essencial e que devia ter sido tomada logo nas 24h a seguir ao ataque a Alcochete. Muito se teria ganho com isso, desde então.
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