Limites
«Nenhum presidente em nenhum clube pode mandar contra a vontade da maioria dos sócios, mas em nenhum clube pode haver grupos minoritários de sócios a quererem mandar em tudo. Quaisquer que sejam os erros que Frederico Varandas tenha cometido à frente do Sporting, nada justifica o clima de intimidação que o líder dos leões e o ‘vice’ Miguel Afonso sofreram após o jogo de futsal com o Leões de Porto Salvo. Uma coisa é pedir a demissão da direcção (e, já agora, como se terão sentido os jogadores de futsal do Sporting naqueles momentos?), outra é fazer esperas e atirar pedras a carros de dirigentes, que foram eleitos pela maioria dos votos expressos em urna.
Houve limites que foram ultrapassados e que legitimam o corte total do protocolo com duas das claques anunciado ontem pelo Sporting. Não sendo a Juve Leo e o Directivo XXI representativas de todos os sócios (longe disso), são uma minoria ruidosa – para o bem e para o mal –, militante e com voz que se ouve nos estádios e pavilhões, sendo muitas vezes a única voz a ser ouvida. É essa presença tão activa e constante que faz com que seja um risco para qualquer direcção tentar comandar um clube de relações cortadas com as claques. Mas não estabelecer um limite seria um risco ainda maior.»
(Sérgio Krithinas, Saída de Campo, in Record, às 01:03)
«Nenhum presidente em nenhum clube pode mandar contra a vontade da maioria dos sócios, mas em nenhum clube pode haver grupos minoritários de sócios a quererem mandar em tudo. Quaisquer que sejam os erros que Frederico Varandas tenha cometido à frente do Sporting, nada justifica o clima de intimidação que o líder dos leões e o ‘vice’ Miguel Afonso sofreram após o jogo de futsal com o Leões de Porto Salvo. Uma coisa é pedir a demissão da direcção (e, já agora, como se terão sentido os jogadores de futsal do Sporting naqueles momentos?), outra é fazer esperas e atirar pedras a carros de dirigentes, que foram eleitos pela maioria dos votos expressos em urna.
Houve limites que foram ultrapassados e que legitimam o corte total do protocolo com duas das claques anunciado ontem pelo Sporting. Não sendo a Juve Leo e o Directivo XXI representativas de todos os sócios (longe disso), são uma minoria ruidosa – para o bem e para o mal –, militante e com voz que se ouve nos estádios e pavilhões, sendo muitas vezes a única voz a ser ouvida. É essa presença tão activa e constante que faz com que seja um risco para qualquer direcção tentar comandar um clube de relações cortadas com as claques. Mas não estabelecer um limite seria um risco ainda maior.»
(Sérgio Krithinas, Saída de Campo, in Record, às 01:03)
E lá prossegue este senhor jornalista a sua titubeante caminhada, dando umas vezes no cravo e outras na ferradura, convencido de ter encontrado a fórmula da quadratura do círculo envolvente de deuses e diabos...
Lêem-se crónicas deste teor e apetece perguntar, afinal, a quem, de entre todos os seus leitores, terá pretendido o senhor Krithinas enviar a mensagem subjacente ao seu arrazoado?! Decerto que não terá sido aos que, aparentemente, mais riscos lhe oferecerão de lhe poderem vir a partir os vidros do carro!...
Não haverá melhor camuflagem para a cobardia que se pretende disfarçar de coragem, do que aquela imagem do "gato escondido com o rabo de fora"! Talvez seja por isso que...
Lêem-se crónicas deste teor e apetece perguntar, afinal, a quem, de entre todos os seus leitores, terá pretendido o senhor Krithinas enviar a mensagem subjacente ao seu arrazoado?! Decerto que não terá sido aos que, aparentemente, mais riscos lhe oferecerão de lhe poderem vir a partir os vidros do carro!...
Não haverá melhor camuflagem para a cobardia que se pretende disfarçar de coragem, do que aquela imagem do "gato escondido com o rabo de fora"! Talvez seja por isso que...
Escasseia a mão de obra nas plantações de batatas!...
Leoninamente,
Até à próxima
Leoninamente,
Até à próxima
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