200 milhões? Tudo é possível no manicómio
«... A jogar com 10 desde o minuto 5, o Sporting triunfou nas Aves, após mais uma exibição sem particular brilhantismo – em termos de um futebol de qualidade requintada – mas consistente, empenhada e profissional. Só um treinador muito competente, para mais vindo de outro planeta e sem facilidade de comunicação neste país estranho de gente desconfiada, poderia em pouco tempo apresentar uma série tão motivante de resultados positivos.
Justo seria também que num momento em que a produtividade da equipa é claramente superior não só às expectativas geradas como ao esforço financeiro que permite manter um plantel relativamente modesto – mais em teoria, pelo que se vê – se recordasse o trabalho desenvolvido por Sousa Cintra, que depois de apanhar os cacos conseguiu, com visão e conhecimento, formar um grupo coeso, competitivo e capaz de compensar a – igualmente relativa – ausência de nomes rutilantes. E relativa porque sobre valores firmes como Mathieu, Coates, Bas Dost, Acuña ou Battaglia paira essa estrela cuja contratação é o galão que ninguém pode retirar dos ombros de Bruno de Carvalho: Bruno Fernandes, nem mais.
Executante predestinado, motor de produção e capitão da equipa, catalisador da determinação e do orgulho leoninos, marcador de livres e de golos – também de cabeça! – o médio de 24 anos que a Sampdoria deixou fugir, por 8,5 milhões de euros, parece condenado a fazer parte do maior negócio da história do Sporting. Sim, se João Félix valesse 150 milhões, quanto valeria Bruno Fernandes?...»
(Alexandre Pais, Outra vez segunda-feira, in Record)
Atento, sagaz e isento como nos habituou, Alexandre Pais, destaca na sua habitual crónica das segundas, "... Só um treinador muito competente, para mais vindo de outro planeta e sem facilidade de comunicação neste país estranho de gente desconfiada, poderia em pouco tempo apresentar uma série tão motivante de resultados positivos...". Terá omitido, a meu ver, o factor mais importante que terá rodeado a chegada de Marcel Keizer a Alvalade e que realçaria, com inteira justiça, o seu formidável desempenho no Sporting: chegou com o combóio já em andamento!...
«... A jogar com 10 desde o minuto 5, o Sporting triunfou nas Aves, após mais uma exibição sem particular brilhantismo – em termos de um futebol de qualidade requintada – mas consistente, empenhada e profissional. Só um treinador muito competente, para mais vindo de outro planeta e sem facilidade de comunicação neste país estranho de gente desconfiada, poderia em pouco tempo apresentar uma série tão motivante de resultados positivos.
Justo seria também que num momento em que a produtividade da equipa é claramente superior não só às expectativas geradas como ao esforço financeiro que permite manter um plantel relativamente modesto – mais em teoria, pelo que se vê – se recordasse o trabalho desenvolvido por Sousa Cintra, que depois de apanhar os cacos conseguiu, com visão e conhecimento, formar um grupo coeso, competitivo e capaz de compensar a – igualmente relativa – ausência de nomes rutilantes. E relativa porque sobre valores firmes como Mathieu, Coates, Bas Dost, Acuña ou Battaglia paira essa estrela cuja contratação é o galão que ninguém pode retirar dos ombros de Bruno de Carvalho: Bruno Fernandes, nem mais.
Executante predestinado, motor de produção e capitão da equipa, catalisador da determinação e do orgulho leoninos, marcador de livres e de golos – também de cabeça! – o médio de 24 anos que a Sampdoria deixou fugir, por 8,5 milhões de euros, parece condenado a fazer parte do maior negócio da história do Sporting. Sim, se João Félix valesse 150 milhões, quanto valeria Bruno Fernandes?...»
(Alexandre Pais, Outra vez segunda-feira, in Record)
Atento, sagaz e isento como nos habituou, Alexandre Pais, destaca na sua habitual crónica das segundas, "... Só um treinador muito competente, para mais vindo de outro planeta e sem facilidade de comunicação neste país estranho de gente desconfiada, poderia em pouco tempo apresentar uma série tão motivante de resultados positivos...". Terá omitido, a meu ver, o factor mais importante que terá rodeado a chegada de Marcel Keizer a Alvalade e que realçaria, com inteira justiça, o seu formidável desempenho no Sporting: chegou com o combóio já em andamento!...
O que poderia ter realizado Marcel Keizer esta temporada no Sporting, se porventura as circunstâncias tivessem permitido a Sousa Cintra contratar o holandês antes do início da pré-época?! Um ano perdido?! Quem sabe se não será ganho e vir a acabar por ficar...
O mérito nas mãos de quem o teve?!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Caro Álamo, concordo com o analista quado fala de MK. Acho que os muitos críticos têm aquela característica de pouco perceberem de futebol. Claro que não é perfeito mas, um tipo que vem da Holanda, não fala nem percebe nada de Portugues ao Espanhol e está à mercê de tradutores e boas vontades... facilmente pode dar asneira. A grande crítica que sempre fiz foi saber se MK teria condições para pegar ne equipa, exactamente neste ponto. Acho que tem uma ideia de jogo coincidente com a ambição do Sporting, acho que dá para ver. Outra crítica que lhe têm feito é a utilização de alguns jogadores em deterimento de outros. Aqui falo de Diabi, de quem não sou fã. Mais uma vez, será que ele tem odens para o pôr a jogar para valorizar? Será que os outros possíveis substitutos não provam nos treinos o suficiente para serem titulares? Não sei. O que sei é que um treinador quer sempre jogar com os melhores, pois está mais perto de ganhar!
ResponderEliminarO que não estou de acordo é com as palavras elogiosas para Sousa Cintra. Acho que ele teve boas intenções, mas a realidade é que criou grandes assimetrias na equipa e buracos financeiros grandes. Nunca depois do que aconteceu o Sporting iria conseguir ser campeão.
Enfim, viva o grande Sporting!
Abraço,
Pedro