A cor da esperança
«Quanto mais assisto a esta inenarrável regateirice em que se tornou a ponta final do campeonato, em particular pela abordagem que dela fazem os principais candidatos ao título, mais me convenço que, sem sombra de dúvida, o lugar do Sporting no desporto português é fundamental.
O desportivismo e o fair-play foram riscados do léxico do futebol e todas as semanas recrudescem os decibéis do ruído crítico, seja às arbitragens – próprias e dos outros – seja à suspeição pela atitude das equipas que jogam contra os rivais, seja aos dirigentes, numa escalada de violência verbal (por enquanto) verdadeiramente desprestigiante.
Benfica e FC Porto estão a converter o futebol numa imensa zaragata de comadres, num lixo de miséria moral, que nada tem a ver com os valores do desporto.
Custa-me que, no meio disto tudo, o Sporting ainda não consiga fazer ouvir a sua voz, mas espero que esteja para breve o momento em que consiga ser campeão, não espadeirando contra tudo e todos, não praticando jogo subterrâneo, mas sim porque foi melhor.
O Sporting deve a si próprio, aos seus sócios e adeptos e ao desporto, ser mais competente a ganhar, sobretudo no futebol profissional sénior masculino, que é a modalidade que confere mais visibilidade, prestígio e dinheiro.
Recuperado o clube para os valores que sempre foram os seus, importa partir para uma fase de regeneração, com três objectivos principais: estabilizar financeiramente, reconciliar e congregar os sportinguistas e finalmente, ter consistência na vitória.
Um clube com estes valores, estes adeptos, este potencial, esta resiliência e esta história, tem obrigação de ganhar mais vezes, de se saber organizar para tal fim. O Sporting tem de conseguir inverter o ciclo de encolhimento em que, por circunstâncias conhecidas, entrou e que se traduziram em magros três títulos em quarenta anos.
Eu sei que é difícil conter a ansiedade dos sócios que querem tudo para ontem e esquecem as limitações condicionantes desta época. Honestamente, não conheço nenhuma fórmula mágica que catapulte o Sporting para a vitória, mas sei que não vamos lá a discutir o treinador ao 1.º revés, a queimar etapas, a ser sectários.
Os adversários do clube costumam dizer jocosamente que o maior inimigo do Sporting são os sportinguistas e muito gostaria de não lhes dar razão.»
«Quanto mais assisto a esta inenarrável regateirice em que se tornou a ponta final do campeonato, em particular pela abordagem que dela fazem os principais candidatos ao título, mais me convenço que, sem sombra de dúvida, o lugar do Sporting no desporto português é fundamental.
O desportivismo e o fair-play foram riscados do léxico do futebol e todas as semanas recrudescem os decibéis do ruído crítico, seja às arbitragens – próprias e dos outros – seja à suspeição pela atitude das equipas que jogam contra os rivais, seja aos dirigentes, numa escalada de violência verbal (por enquanto) verdadeiramente desprestigiante.
Benfica e FC Porto estão a converter o futebol numa imensa zaragata de comadres, num lixo de miséria moral, que nada tem a ver com os valores do desporto.
Custa-me que, no meio disto tudo, o Sporting ainda não consiga fazer ouvir a sua voz, mas espero que esteja para breve o momento em que consiga ser campeão, não espadeirando contra tudo e todos, não praticando jogo subterrâneo, mas sim porque foi melhor.
O Sporting deve a si próprio, aos seus sócios e adeptos e ao desporto, ser mais competente a ganhar, sobretudo no futebol profissional sénior masculino, que é a modalidade que confere mais visibilidade, prestígio e dinheiro.
Recuperado o clube para os valores que sempre foram os seus, importa partir para uma fase de regeneração, com três objectivos principais: estabilizar financeiramente, reconciliar e congregar os sportinguistas e finalmente, ter consistência na vitória.
Um clube com estes valores, estes adeptos, este potencial, esta resiliência e esta história, tem obrigação de ganhar mais vezes, de se saber organizar para tal fim. O Sporting tem de conseguir inverter o ciclo de encolhimento em que, por circunstâncias conhecidas, entrou e que se traduziram em magros três títulos em quarenta anos.
Eu sei que é difícil conter a ansiedade dos sócios que querem tudo para ontem e esquecem as limitações condicionantes desta época. Honestamente, não conheço nenhuma fórmula mágica que catapulte o Sporting para a vitória, mas sei que não vamos lá a discutir o treinador ao 1.º revés, a queimar etapas, a ser sectários.
Os adversários do clube costumam dizer jocosamente que o maior inimigo do Sporting são os sportinguistas e muito gostaria de não lhes dar razão.»
"I rest my case"!...
Leoninamente,
Até à próxima
Isto...!!! Brilhante...!!! Mas 'pera' lá... Onde, quando e quantas vezes já ouvi(mos) isto... Pois...!!!
ResponderEliminarMais um ano..., mais uma volta...!!!
Siga até à próxima desunião...
Uma verdade não podemos escamotear... Temos o que merecemos... (fazemos por isso e se calhar não merecemos mais...)
Como assim... a corrupção evidente protagonizada pelos rivais é culpa nossa ? Merecemos perder porque não corrompemos ? Não percebo...
EliminarMas se os rivais são protagonistas da corrupção, então por que nos sentamos com os corruptos? Pessoalmente, afasto-me sempre dos vigaristas.
EliminarNão... Essa parte nem sequer é negociável...
EliminarRefiro-me à nossa capacidade de auto-flagelação... Nunca nada estará bem para nós... Lembra-me uma empresa pela qual passei em que conheci 5 projectos estratégicos em... 5 anos... Escusado será dizer que a empresa... já não existe...!!!
Assim estamos nós... A culpa é sempre do passado... Nunca levamos nada até ao fim... Acreditamos muito em tudo e depois desacreditamos tudo... Ainda vamos existindo, por força da massa adepta que é grande..., mas é sempre uma existência em sofrimento..., sempre com 'mas(es)' logo inconsequente... Esse é o problema do adn Sporting... explorado até ao tutano por quem tem passado pela gerência do clube... Espero e desejo que isso mude agora (não votei Varandas) mas o panorama não é animador... Lamento...!!!
mais um que foi convidado para o rascord para dizer mal do Bruno . Ele quer ganhar como ? só com o messi e o CRISTIANO e mesmo assim não sei .No primeiro ano de jesus o benfica ganhou os últimos jogos com árbitros e jogadores comprados e foi campeão , o resto é conversa . como é que este croquete quer combater isso . com um manualde boas maneiras ? o homem é mesmo estupido .
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