Não conheço Luís Lisboa, um dos muitos e excelentes autores de um dos meus blogs de referência da blogosfera leonina, exactamente esse que estão a pensar: És a Nossa Fé! Bem procurei até quase derreter os 'motores de busca' mas... 'de balde' na mão fiquei! Como eu próprio o Luís não dará baldas a essa mixórdia a que chamam 'redes sociais' - ao fim de oito anos a frequentá-la, só há poucos dias me autorizei a publicar o meu pobre e humilde frontespício por aqui, em momento que os 6 milhões de acessos me impuseram! - e terá preferido escolher para o representar nestas lides, a imagem dessa grande e eterna legenda sportinguista que dá pelo nome de Hector Yazalde. Não terá sido feliz na escolha da imagem que, a meu ver, distorcerá a figura ímpar deste argentino que virou leão e português, tanto pelo coração, quanto pelo casamento. Por isso apenas me permiti trocar a imagem que apresenta no blog por outra, mais condigna e real que acima me permito apresentar.
Mas todo este extenso preâmbulo não interessará para nada. O que realmente me importa será o postal que hoje Luís Lisboa publicou lá no blog e que eu gostaria muito, mas mesmo muito, de ter escrito. Mas se já foi escrito, mandam a minha humildade e reconhecimento, que não o plageie, bem pelo contrário, o espalhe por aí, como um planfeto de uma ideia que também partilho, sobre o que ontem Alvalade nos ofereceu e sobre aquilo nos poderá vir a oferecer no futuro 'o nosso grande amor'...
Luis Lisboa 04.04.19 (in És a Nossa Fé)
ADN de Campeão
«Dizia eu em 07/03/2019:
"Já dizia Jorge Jesus que esta coisa do ADN de Campeão não surge do nada, constrói-se, é preciso muito tempo e muito esforço para ele surgir e demostrar o que vale. Já dizia também alguém que construir demora muito, destruir quase nada, e o destituido encarregou-se do assunto no que ao futebol diz respeito a partir do sofá.
Vem isto a propósito de ter ido ao Pavilhão João Rocha ver a nossa brilhante equipa de andebol estar quase todo o tempo a perder e acabar a ganhar ao concorrente directo ao título, o Porto, e chegar a casa e ver o mesmo Porto a ganhar a 3 minutos do fim ao Roma e ganhar quase tantos milhões quantos nós vamos ter com um fundo qualquer, é a triste situação em que nos deixou o dito cujo. E nessa magnífica jornada de andebol até estava um jogador de futebol na bancada, o Acuña, lá com o seu chazinho de mate e acompanhado daquela senhora que indispôs a mana do tal destituído, suspenso e em breve expulso.
E fiquei a pensar se haveria algum ponto comum ou semelhança entre esta nossa brilhante/fantástica, o que quiserem, equipa de andebol, a equipa do Porto que conseguiu a passagem à eliminatória seguinte no prolongamento e a nossa actual tristonha e deprimente equipa de futebol profissional. ... "
Bom, pois ontem vi em campo o tal ADN de campeão, uma grande equipa, solidária, coesa, que entrou com tudo, não conseguiu marcar, insistiu sempre sofrendo um ou outro susto pelo caminho, marcou a 15mn do fim e fechou o jogo, não permitindo veleidades ao adversário. Desta vez com um treinador que soube ler o jogo e colocar jogadores frescos nos momentos chave. E com um jogador de classe extra que espalhou classe e determinação em campo. Estamos no Jamor, para vingar o desastre do ano passado e ganhar.
Para além disso entre Chaves e Alvalade esclareceram-se algumas questões sobre o futuro próximo do futebol do Sporting:
1. Keizer. Com estas duas vitórias Keizer assegurou o seu lugar para a próxima época. Insistindo sempre nos mesmos, com uma ou outra nuance de posicionamento e de modelo estratégico de jogo, conseguiu encontrar uma formula consistente para conseguir resultados. Nani e Montero sairam, Bas Dost encostou às boxes, e mesmo assim os resultados apareceram. Ontem e ao contrário de Chaves vimos os centrais descansados de sair a jogar, com Renan a colocar a bola na frente com critério e o PH9 a fazer de poste ao melhor estilo de Bas Dost. Vimos B.Fernandes a vagabundear confundindo marcações e Wendell a acelerar pelo centro do campo. Vimos Raphinha a fazer diagonais que desestabilizavam a equipa adversária (embora continuando a desperdiçar conclusões por jogar de pé trocado). Tudo coisas com dedo do treinador.
2. Formação. Mais uma vez não houve jovens da Academia em campo, Geraldes e Jovane no banco, M.Luis na bancada. Teriamos ganho com eles ? Não faço ideia. É mesmo teimosia do Keizer, ou falta algo no seu desempenho nos treinos ? Ou é apenas questão de estamos no final da época, sem a pressão competitiva doutras alturas da época, sendo mais fácil ter os titulares em boas condições para o jogo seguinte ? E para a próxima época como será ?
3. Plantel. Mal ou bem, ganhou ao Benfica uma equipa de retornados e adquiridos post assalto a Alcochete (apenas vinham de trás e passaram pelo assalto sem questões contratuais conhecidas Coates, Mathieu e Wendell):
Bruno de Carvalho: Bruno Gaspar, Raphinha (ingresso posterior)
Sousa Cintra : Renan, Gudelj, Diaby mais os retornados/mantidos B.Fernandes e Acuna
Varandas : Ilori, Borja, Doumbia e Luiz Phellype
Se calhar devemos alguma coisa a Sousa Cintra ou não ? O que seria desta época do Sporting sem B.Fernandes e Acuna ? Ou sem Renan, um guarda-redes que conseguiu colmatar muito bem a perda do grande Rui Patrício ? Relativamente às aquisições de Inverno é tudo gente sem grandes rasgos nem tiques de vedeta, mas esforçada e útil. Todos eles ainda muito podem melhorar.
Relativamente ao B.Gaspar começou bem com um remate ao lado e depois foi mais uma vez o pior em campo do lado do Sporting, perdendo-se a conta aos lances de progressão pelo seu lado que falhou, e às indecisões entre fechar o lado e encostar aos centrais... até sair. O pior defesa direito do Sporting desde o Quim Berto ? E também o mais caro de sempre ?
Pelo contrário, do lado do Benfica era tudo gente com mais ou menos anos de casa e que já lá estava no ano passado, a excepção era o médio brasileiro que saiu lesionado, e o próprio treinador também. E mesmo assim conseguimos ganhar, se calhar porque tinhamos do nosso lado o melhor jogador da Liga. Do outro estava um rapazinho talentoso encandeado pelos holofotes da fama.
Concluindo, fazer uma grande equipa demora muito tempo, dar cabo dela é num dia, basta criar um ambiente hostil aos jogadores, arranjar umas dezenas de arruaceiros, invadir o balneário e dar cabo deles fisica e animicamente. Esta equipa precisa de tempo e estabilidade a começar pelo treinador (e só se muda de treinador em caso extremo), de confiança, do apoio de todos, de reforços e de manter os poucos jogadores de classe extra de que dispõe, a começar pelo grande Bruno Fernandes e a acabar no Bas Dost. Pode não ser possível, mas há que fazer tudo para isso.»
Acho que está tudo dito!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
o Bruno F referiu na altura que voltava ao Sporting independentemente do presidente que lá estivesse ou fosse eleito (e até podia ser o Bruno Carvalho)
ResponderEliminarO que eu não consigo compreender foi a venda de Sousa C. de Demiral por uns tostões e que para o ano vai para a Juve valer muitos milhões.
ResponderEliminarAliás não foi Sousa C. que vendeu figo por uma ninharia?
O "anónimo" autor dos dois comentários anteriores - 16:25 e 16:26 - e que assina sob tão extenso e ridículo 'nickname', julgará muito mal, tanto o autor quanto os leitores de Leoninamente, que têm perfeita consciência real dos factos que refere: nem Bruno Fernandes algum dia disse que voltaria ao Sporting com Bruno de Carvalho, bem pelo contrário, nem Merih Demiral foi vendido "por uns tostões", tendo a cláusula de opção sido fixada em 3.5 milhões de euros, que o Alanyasport accionou pagando ao Sporting, exactamente, essa quantia.
EliminarCostuma chamar-se a quem tem o descaramento de mentir desta maneira, MENTIROSO COMPULSIVO que, padecendo de tão grave doença do foro psiquiátrico, terá sempre a possibilidade de se curar, mediante adequado tratamento...