in "Bancada Sul" |
Creio que todos os adeptos do futebol se lembrarão de nomes de árbitros como Inocêncio Calabote, Francisco Silva, José Guímaro, Martins dos Santos e mais recentemente de Bruno Paixão, entre uma plêiade de "profissionais" do apito e da corrupção, do compadrio e da mafia instalada no futebol português, centralizada na APAF, uma "virtuosa" organização de classe que vive à margem dos mais elementares princípios do civismo e da legalidade.
E lembrar-se-ão também de um personagem deste terrifico submundo, chamado Paulo Paraty, que protagonizou cenas de má memória de índole semelhante ainda não há muito tempo e agora arvorado em "apreciador e comentador" da ignomínia dos seus seguidores. Pois é precisamente este paradigmático abencerragem dos gloriosos anos dourados dos pentas e tetras, que agora vem a terreiro, como pode ser confirmado aqui, defender "o sentido de estado" de toda a nata "apafense"!... Sem pudor, sem o mais leve resquício de dignidade ou idoneidade moral, este senhor vem falar em sentido de estado. Como se sentido de estado fosse um qualquer produto hortícola que eventualmente cultivará na sua horta.
O sr. Paraty, dado o grau académico que conseguiu alcançar - presumo que uma licenciatura em engenharia electrotécnica - deveria ser um espelho intelectual e cultural do grau que lhe foi conferido e jamais confundir o "sentido de estado", com o "sentido da responsabilidade" que deveria estar permanentemente subjacente à actividade do juízo arbitral que os alvos da sua apreciação deveriam saber interpretar. Mas o sr. Paraty, talvez arrastado pelo perfil comportamental de quem nos vai (des)governando, confunde "os alhos com os bugalhos" e coloca os que lhe seguiram os passos e protagonizam o actual estado caótico da arbitragem portuguesa, num patamar ao nível do poder político vigente, sublimando, sem a mínima noção do ridículo em que incorre, a importância da causa do apito, que há tantos anos abraçou e que parece não ter intenção de abandonar tão cedo, bem saberá ele porquê.
O saudoso Pernando Pessa perguntaria, desassombradamente: E esta hem ?!...
Leoninamente,
Até á próxima
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