terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A palavra a Domingos Paciência!...

Leão Branco, jovem e imaculado!...
O próximo obstáculo da caminhada para o Jamor aproxima-se. Domingos Paciência vai ter bastante trabalho para compôr o "puzzle", que a inadvertência de Elias, o subrendimento de Carriço, Pereirinha e Bojinov e as falhas de eficácia de Capel e Wolfswinkel vem provocando na equipa. A manta é demasiado curta e há milagres que a crise que nos envolve não permite ao santo mais eficaz resolver.
Tenho a certeza que na mente de Domingos Paciência andará um turbilhão de ideias e uma luta terrível entre o pragmatismo que sempre exibe e a ousadia do risco. É natural, porque estarão em jogo coisas muito sérias e nunca é fácil decidir em momentos como o que se avizinha.
Como adepto, eu optaria, decididamente, pelo risco, nos primeiros 45 minutos, guardando para a segunda parte a possibilidade de repetir a ementa habitual. Ousaria portanto, inverter a estratégia de Coimbra e tentar surpreender o opositor. Adoptaria corajosamente, como onze inicial: Patrício; João Pereira, Onyewu, Polga e Insúa; João Mário Eduardo, André Martins e Schaars; Carrillho, Wolfswinkel e Capel. E fosse o que os deuses quizessem!... Acredito muito mais na irreverência de João Mário, André Martins e Carrillo, do que na consistência de Carriço, André Santos, Pereirinha ou Bojinov. Penso que o que estes oferecem à equipa é potencialmente inferior ao que os miúdos possam vir a oferecer, se galvanizados pela oportunidade.
Mas sejam quais forem as opções de Domingos, adivinho um jogo muito difícil. A vitória seria um passo decisivo para a conquista do título mais exequível da época. A eliminação seria como morrer na praia, como um gole de vinagre depois de se provarem as delícias de um doce conventual.
Resta-nos esperar pela palavra de Domingos Paciência!...

Leoninamente,
Até à próxima 


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