No final do Troféu Ramón de Carranza, Domingos Paciência em entrevista concedida à SportTV, teceu considerações sobre os dois jogos ali realizados e, de forma mais abrangente, sobre a pré-época que se aproxima do fim.
Sem comentários e separando deliberadamente as frases, deixo aqui o mais importante da sua mensagem. Para que todos os sportinguistas meditem, com o máximo de profundidade e amor ao clube de que formos capazes.
Estamos a formar uma equipa.
Contrariamente ao que possam dizer ou escrever, falar em crises ou alertas, isso não nos afecta.
Temos confiança e consciência do trabalho que temos pela frente.
Temos muito para fazer e temos consciência disso.
Vamos certamente melhorar e temos de ter consciência de que esta época é muito diferente.
Volto a dizer que temos muito trabalho pela frente e esse trabalho mostra que queremos fazer diferença com o passado.
Estou preocupado com a defesa, tal como estou preocupado com toda a equipa. Temos de fazer uma equipa.
Hoje correu um pouco melhor do que ontem, mas voltaram a acontecer erros.
Nestes dois jogos o resultado não foi o mais importante.
Estas derrotas não deixam marca, fazem parte da pré-época.Teremos de fazer mais e melhor.
Seria fácil jogar com adversários de dimensão menor, mas o Sporting tem de competir nestes patamares, da Udinese, da Juventus, do Valencia...
Diego Rubio tem idade para jogar nos juniores e tem de estar no plantel principal.
Para os sportinguistas que como eu, acreditam em Domingos Paciência, as palavras desta mensagem, são um bálsamo regenerador da fé e da esperança que nos animam, depois dos pequenos incidentes que representaram os três últimos ensaios.
Aos sportinguistas que porventura tenham visto estes pequenos incidentes, próprios de todas as pré-épocas de uma equipa em reconstrução profunda, como nuvens carregadas de negro no horizonte do Sporting, eu sugiro que reflictam nas palavras do nosso técnico e não embarquem e muito menos contribuam para o peditório que já vai sendo lançado pelas forças do costume, para menorizar a tal fé e esperança que queremos ver instalada em toda a nação sportinguista. Porque é fundamental e imperiosa, para o êxito que todos ardentemente desejam, a união de todo o imenso universo leonino.
E não retirando, definitivamente, a mais pequena réstea da tremenda carga motivadora que sinto nas palavras de Domingos Paciência, quero afirmar com toda a minha convicção, que está nas mãos de todos os sportinguistas exponenciar essa carga até aos seus limites máximos, com um simples gesto verdadeiramente leonino que será, fazer regressar à nossa majestosa catedral de José Alvalade, no próximo jogo com o Olhanense, a fantástica moldura do jogo de apresentação. E se porventura alguma vez duvidarem deste meu pensamento, pensem apenas no que cada um dos jogadores convocados para jogo sentirá quando olhar para as bancadas e as vir com todas aquelas cadeiras folclóricas tapadas por uma enorme, envolvente e acolhedora mancha verde de fé e de esperança!...
Leoninamente.
Até à próxima
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