sábado, 12 de fevereiro de 2022

Estoicamente sigamos nesta luta!!!...


O Sporting Clube de Portugal informa que o presidente Frederico Varandas foi ontem alvo de agressões verbais e tentativas de agressão física por parte de Vítor Baía, vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, Sérgio Conceição, treinador da equipa, e Rui Cerqueira, director de imprensa do clube.

Na sequência das declarações do Presidente do Sporting CP, e quando este se deslocava para o autocarro da equipa, os três elementos, rodeados de vários seguranças, efectuaram uma espera a Frederico Varandas. Neste contexto, Rui Cerqueira abalroou de forma violenta o presidente do Sporting CP, retirando-lhe da mão a carteira com telemóvel, cartões pessoais de identificação e cartões de crédito, colocando-se de imediato em fuga. Apesar da presença da polícia no local, o aparelho e os documentos não foram encontrados.

O Sporting CP irá apresentar queixa-crime contra Vítor Baía, Sérgio Conceição e Rui Cerqueira. E avançará com todos os esforços necessários para que os intérpretes destes actos sejam banidos dos recintos desportivos.

Trata-se de actos em que são reincidentes, pois têm um longo historial de intimidação de jornalistas, espectadores e adversários, como é do conhecimento público.

O Sporting CP irá fazer também participação disciplinar com vista à interdição do estádio do Dragão, conforme previsto nos regulamentos, em virtude das agressões a jogadores do Sporting CP por elementos estranhos ao recinto de jogo, e que estão documentadas em imagens que todos podem ver.

Importa ainda referir que adeptos afectos ao Sporting CP foram impedidos de entrar no Estádio do Dragão e que outros, dentro de estádio, foram vítimas de tentativas de agressão. Um rol de episódios lamentáveis que em nada dignificam aquilo que é o futebol em particular e o desporto no geral.

O que se passou ontem, dentro e fora do relvado, é demasiado grave para não ter consequências.

A preservação de um estado de direito em que prevaleça o civismo exige que as instituições que o constituem assegurem de forma eficaz e célere o respeito pelos direitos dos cidadãos, que, na sua maioria, são prejudicados pela impunidade daqueles que barbaramente o desrespeitam e, aos olhos de todos, o fazem repetidamente.

O que se passa no futebol há 40 anos é responsabilidade da fraqueza das instituições, desportivas e fora delas, e das suas lideranças, que têm o dever de proteger o desporto e os cidadãos.

O Sporting CP não desistirá desta luta.

Estoicamente sigamos nesta luta!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

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