E os golos, alguém se lembra deles?
«Faltas marcadas e por marcar; empurrões e agarrões; protestos em campo e nas bancadas, os cartões que foram e deviam ter sido etc. O clássico foi quente, talvez um dos mais intensos em picardias dos últimos tempos – e ferveu quando acabou. É uma pena que a imagem final seja aquela que, provavelmente, vai ficar na cabeça de muitos nos próximos dias e que terá de figurar no rescaldo das televisões, jornais e outras plataformas. Responsabilidade de todos os intervenientes, uns mais do que outros, adultos que cometeram excessos e que deixaram a emoção e nervosismo vencer a razão. No meio da confusão, o abraço de Sérgio Conceição de Rúben Amorim passou despercebido, infelizmente.
O que também ninguém pode acusar é FC Porto e Sporting de não terem protagonizado momentos positivos de futebol, especialmente aqueles que são a base de tudo: os golos. Essencialmente pela qualidade na execução e com pormenores de classe. Matheus Reis com recepção mais cruzamento de primeira que mais parecia futebol de praia; a jogada que terminou com o golo de Nuno Santos foi fantástica. Fábio Vieira deu mais uma demonstração do jogador diferenciado que é: iniciou e concluiu o primeiro golo dos dragões num remate com o pior pé; com o melhor colocou a bola teleguiada para a cabeça de Taremi.
NOTAS DE RODAPÉ
Fábio Vieira foi o melhor jogador em campo. Um golo e uma assistência tornam o camisola 50 absolutamente decisivo na recuperação do FC Porto. O pé esquerdo já todos o conheciam, o direito também não parece nada mau.
Matheus Reis nunca tinha feito uma assistência com a camisola do Sporting. Estreou-se ontem nesse capítulo e numa grande execução; participou também no segundo golo com outro cruzamento milimétrico para Sarabia.
João Pinheiro viveu uma noite muito complicada. Perante a intensidade que se estava a viver, tentou acalmar os ânimos mostrando amarelos – 5 na 1.ª parte. Sem resultado. E o primeiro que mostrou a Coates foi errado.»
Teremos vivido todos "uma noite muito complicada"! No estádio com os protagonistas de que o tempo se encarregará de mostrar as evidências. Em frente dos televisores todos os restantes que teimam em continuar a fazer do futebol uma paixão, sem prerrogativa de mostrarem, esses sim, os óbvios cartões vermelhos a toda esta "cambada de bimbos"!...
Eventualmente ficará para muito mais tarde a única tábua de salvação que agora parece restar aos excelsos membros do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol: uma boa mão cheia de jogos de interdição do "palco da vergonha", já que aos 40 desgraçados anos deste tipo de cultura ninguém saberá, mesmo que o quisesse, dar remédio...
E o "burro do campeonato" parece albardado à vontade do dono!...
Ainda bem que terça-feira recebemos o City!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
É sempre muito complicado jogar em Medellin e em Bogotá falta coluna vertebral e coragem para terminar com esta vergonha nacional.
ResponderEliminarO jogo em si, o que se desenrolou no campo durante o tempo em que se foi possível jogar (para quando o jogo de futebol cronometrado como no futsal?) foi marcado por dois erros da arbitragem (o 2º amarelo a Coates poderia ter tido intervenção do VAR, já que deu origem a uma expulsão) que foram decisivos no que a seguir se passou no jogo e muito provavelmente no resultado final. O primeiro erro, o primeiro amarelo na Coates, já foi por demais referido e reconhecido, segundo veio a público pelo próprio árbitro. Mas o segundo amarelo, que não foi devidamente analisado, foi mostrado numa pretensa falta de Coates, pretensamente derrubando por trás o seu adversário que seguia isolado para a baliza. Convido todos os adeptos, sportinguistas e não só, a analisarem o lance "frame" a "frame", procurando vislumbrar o momento em que Coates derruba o seu adversário. Foi o que eu fiz e salvo num momento em que as mãos dos dois jogadores se tocam (a esquerda de Coates e a direita do avançado portista) sem serem capazes de derrubar qualquer deles, não existe nenhum outro contacto. Mas o jogador portista caí. Para mim tratou-se de uma simulação grosseira. Mas será que eu vi mal? Vejam por favor o lance em detalhe e deem a vossa opinião. Já duvido que eu tenha a minha visão embaçada pelo meu sportinguismo. Mas não costuma ser. acontecer...
ResponderEliminarAfinal já verifiquei que o Julius Coelho do blog "Camarote Leonino" também defende que Coates não fez qualquer falta no lance do 2º amarelo que lhe foi mostrado. Certamente haverá mais gente com essa constatação.
ResponderEliminarVejo o lance exactamente como o amigo Vitor Cruz viu! E naturalmente o Julius Coelho também...
EliminarMas o Pinheiro trazia a "lição" bem estudada e, se calhar, paga antecipadamente com "chocolatinhos", "café com leite", ou sabe-se lá o quê!...
Boa tarde,
ResponderEliminarSinto, hoje, um misto de satisfação e frustração: satisfação pela atitude da equipa, mesmo com 9 (há um lance perto do fim, em que, salvo erro o Federal estava fora de campo e podia ter dado o 3-2)!
Frustração porque perdemos um campeonato não porque perdemos com o Santa Clara, mas porque não deixaram o fcp perder contra o Estoril e ontem! E com o Braga, a nossa derrota tem " dedo" do VAR, pois não há qualquer falta que deu o penalti ao Braga) e do banana do árbitro que foi na cantiga. Não fosse esse penalti e duvido que o Braga chegasse sequer ao empate.
E a sensação de que não os deixam perder que aumenta ainda mais o acreditar. Eles não jogam nada, nem jogavam muito mais com o Diaz, o Diaz desbloquiou foi muitos jogos.
SL