Um mau serviço do jornalismo !...

 

 

Aprecia-se esta especulação soez e profundamente capciosa e não se acredita, que tenha sido publicada num jornal com as honrosas tradições de "A Bola". Porque para qualquer observador atento e isento, o venenoso título surge depois perfeitamente desmontado no texto que o jornal a seguir apresenta.

 

O autor, Eduardo Marques, deveria lembrar-se dos valores, princípios e afectividades que defende e envergonhar-se das consequências que o seu pobre texto poderá determinar em todos os sujeitos envolvidos.

 

E o director do jornal deveria cuidar de preservar o nome histórico do órgão que dirige. Assim, o sumo deste "limão azedo", transformou-se como que por artes mágicas, numa venenosa "sicuta", que obrigatoriamente terá de determinar a aplicação imediata de um eficaz antídoto no principal visado, no sentido de que a sua estabilidade emocional não seja afectada e nem o Clube nem a selecção saiam a perder.  Porque a nocividade da venenosa mentira não deverá ser menosprezada.

 

É uma realidade que o futebol universal e o português em particular, não poderão continuar na senda demagógica da prática de tectos salariais profundamente irrealistas. É um facto incontornável que os clubes bem geridos, há muito estão a tentar substituir a prática de números salariais obscenos e desmotivantes porque convidam ao comodismo e ao relaxamento, por situações contratuais em que os objectivos cumpridos acabam por determinar o pagamento justo tanto do talento como do empenho. E vem agora o jornalista, em vez de enaltecer os propósitos do Sporting Clube de Portugal, lançar achas de inclassificável perfídia, na fogueira de labaredas alterosas em que se pode transformar o ego de um jogador, naturalmente ainda imaturo e vulnerável.

 

Decididamente, isto não se faz. É um mau serviço do jornalismo!

 

Leoninamente,

Até à próxima.