"... Esta selecção tem sido uma decepção em termos de resultados e de exibições. Se estivesse a jogar bem e a não ganhar jogos, ainda admitia. Mas assim é difícil de encaixar. Também não concordei com a equipa que o Paulo Bento pôs a jogar. Teria feito outras opções...".
Pois é, eu "também não concordei com a equipa que o PB pôs a jogar"! E tenho fortes dúvidas sobre quantos portugueses amantes do futebol terão concordado. Muito particularmente na lateral direita e no elemento que com Miguel Veloso e João Moutinho constituiu o trio do meio campo.
Disse o seleccionador nacional após o jogo, indiciando no semblante um confrangedor peso de consciência, que André Almeida é superior no jogo aéreo a Cedric Soares. Certo que 10 ou 12 cm separam os dois jogadores. Mas o que PB não disse é que o seu preferido nada acrescentou à equipa em termos de segurança defensiva e será sempre incomparavelmente inferior a Cedric, tanto na capacidade de ganhar a linha de fundo e na facilidade e fiabilidade dos seus cruzamentos, quanto na eficácia do remate de meia distância.
Face à ausência de Raul Meireles, Paulo Bento em vez de optar por Adrien Silva, que conhece bem desde os seus tempos no Sporting e ocupa precisamente a mesma posição e acumula até a valia que Meireles oferece de poder jogar a trinco, optou por chamar à convocatória Custódio, que nunca será mais que trinco, para naturalmente o sentar no banco e dar a titularidade a Ruben Micael, cujas prestações no seu clube têm deixado muito a desejar, quando comparadas com o titular indiscutível no meio campo do Sporting, com boas exibições e golos que ajudaram a que a sua equipa ocupe destacada o 2º lugar. Depois de Micael ter dado o berro físico nos primeiros minutos da segunda parte, viu-se obrigado a lançar mão do inexperiente Josué, que pouco ou nada acrescentou à equipa. Os "remendos" que Paulo Bento utilizou na convocatória e aqueles que depois foi obrigado a lançar no jogo, serão sintomáticos sobre a sua predisposição para subordinar os interesses da selecção a outros que a esta serão estranhos, senão mesmo a "caprichos" e ódios de estimação que já todos nos vamos habituando a conhecer.
Jaime Pacheco, sempre "politicamente incorrecto", colocou o dedo na ferida aberta por Paulo Bento. A actuação do núcleo de jogadores mais decisivos que esteve em campo, acabou por "informar" o seleccionador, que a ferida aberta precisa de desinfectante! Parece que o único a não perceber foi Paulo Bento...
Leoninamente,
Até à próxima
Depois do jogo é fácil dizer que não se concorda com as escolhas de PB, mas quem é que arriscava tirar o patricio depois dum jornal fazer capa com "leões de Portugal"?
ResponderEliminarA sério, ainda a conversa sobre os laterais direitos? Um joga a titular em grandes palcos da champions, outro nem liga europa tem. É preciso acrescentar mais alguma coisa?!?
Andar nos "grandes palcos da champions" a fazer a triste figura que andam, antes ir a uma marisqueira comer... tremoços !...
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