O mercado como corrector da felicidade !...

 

 

 

O "mercado civilizado" fechou! Apenas restará entreaberta por mais uns dias, a porta do "terceiro mundo do futebol europeu". O Sporting Clube de Portugal, foi fazendo o que lhe foi possível e num balanço lúcido e objectivo, terá conseguido bem mais do que era espectável, seja no aspecto de "limpeza", seja no apuramento de receitas.

 

Ainda não se conhece o que irá ser feito com os "emplastros" que sobraram! Mas não estou a ver Boulahrouz, Bojinov, Jeffrén e Labyad a marcharem para os esplendorosos futebóis turco e russo, já que Evaldo será um caso perdido e ficará a mamar na teta, como há uns anos ficou Afonso Martins.

 

O último dia do mercado permitiu, na minha modesta opinião, salvar a face dos quase certos "flops" que constituíram as contratações de Welder e Gerson Magrão. Estes, ou muito me engano e a menos que aconteça um qualquer milagre, ficarão com guia de marcha à espera de Janeiro.

 

De facto, tudo aponta para que Iván Piris e Vitor Silva, se venham e revelar os substitutos naturais dos nossos "barretes" desta época, que também temos o direito de enfiar. Pelo andar da carruagem, levámos com dois até aos pés. Mas com outros clubes, os dedos de uma mão ou até de duas, não chegarão para os contar.

 

Vou gostar de apreciar os duelos Cedric Soares/Iván Piris e André Martins/Vitor Silva! Andava por ali já um certo, não direi comodismo, mas uma certa inevitabilidade que acabaria por ser nociva a qualquer deles e, principalmente, ao Sporting. Não há nada mais bonito que desafios deste tipo. Cedric terá inevitavelmente que eliminar em definitivo as desconcentrações e os abusos no erro, e André, ou acaba de uma vez por todas com a irregularidade das suas prestações ou seguirá o caminho de um outro André, agora sob a asa protectora do nosso primeiro rei. O Sporting Clube de Portugal não é uma instituição recreativa, onde a curva do rendimento dos seus atletas alguma vez possa assemelhar-se a uma sinusóide! Estou absolutamente convencido, que Leonardo Jardim, sem nunca tornar público o seu pensamento, há-de pensar exactamente como eu. Não poderá ser de outra forma! Felizes dos que o conseguirem compreender a tempo!...

 

Leoninamente,

Até à próxima