António Caçorino - Director Gerente StormHarbour |
Sporting fecha empréstimo de 75 milhões com Apollo
O Sporting está em vias de anunciar o acordo de empréstimo com o fundo Apollo, no valor de 75 milhões de euros, e que inclui os custos financeiros da operação.
«O Sporting deverá anunciar ao mercado nas próximas 48 horas o empréstimo negociado com o fundo Apollo, com base na titularização das receitas de direitos televisivos da NOS, apurou o ECO junto de fontes de mercado. O empréstimo será no valor de 75 milhões de euros, aos quais serão descontados os juros a pagar pela operação.
Oficialmente, a administração da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting não faz comentários – “não se sabem as condições de operações idênticas feitas pelo Benfica e pelo Porto, também não se podem saber as condições do Sporting”, refere uma fonte do clube leonino -, mas o ECO sabe que o contrato está feito e só faltam cumprir formalidades jurídicas. Logo após a formalização, haverá uma comunicação ao mercado, através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na sexta-feira, no ECO Insider, já tínhamos avançado com a revisão do valor da operação. Inicialmente de 65 milhões de euros, o valor foi agora revisto para incluir os respectivos custos financeiros, cujos números são desconhecidos, mas serão entre os 5% e os 8%. Esta operação, assessorada pela StormHarbour, casa de investimento internacional liderada pelo português António Caçorino, é a solução imediata para ultrapassar os problemas de tesouraria da SAD, que identificou necessidades de 41 milhões de euros até Junho, sob pena de falhar pagamentos a fornecedores e, assim, pôr em causa o fairplay financeiro e vir a ser impedido de se inscrever nas competições europeias já no final de Março.
De acordo com outra fonte, o Sporting tem “apenas” de pagar entre sete e oito milhões de euros a clubes terceiros por dívidas a 31 de Dezembro e que já ultrapassaram o prazo de 60 dias de pagamento. Com estas liquidações, o Sporting ficará livre de eventuais problemas na UEFA por causa do fairplay financeiro.
O Sporting, recorde-se, tem dois níveis de problemas: as dívidas a fornecedores, nomeadamente a clubes terceiros, e a dívida bancária. E, no caso dos bancos, os dois credores do Sporting, o BCP e o Novo Banco, estão disponíveis para ‘vender’ a totalidade dos créditos, isto é, a dívida financeira e os chamados VMOC (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis), estes no valor de cerca de 135 milhões de euros, a desconto face ao valor nominal. Neste momento, o Sporting beneficia de um waiver de 40 milhões de euros, isto é, uma suspensão temporária de liquidação de dívida que já deveria ter sido feita, até ao final deste mês.
É também este calendário que está a exigir o fecho da operação de crédito com o fundo Apollo. Esta suspensão temporária de pagamento decorre da revisão do acordo-quadro de 2014, assinada ainda por Bruno de Carvalho, em Abril de 2018...»
Não, não sou o único!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Pedra a pedra lá se vai (re)erguendo a casa.
ResponderEliminarSe o contrato tivesse realmente sido assinado não haveria problema em o fazer cumprir. O problema é que não foi porque nunca foi concluído...
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