O futebol e a desunião
«O Sporting não está a jogar bem. Um facto que salta à vista de todos os observadores e que não aconteceu unicamente frente ao humilde Loures, derrotado pela margem mínima. A pensar, e bem, na Liga Europa, José Peseiro lançou em Alverca uma equipa com alguns nomes alternativos como Castaignos, Mané ou Marcelo. Ainda assim, o leão tinha a responsabilidade de conseguir um resultado mais descansado e de ter jogado bem mais à bola, problema que vem evidenciando desde o início de época.
Daí à resposta que as claques deram aos jogadores vai alguma distância. Lembra-nos novamente como é autofágico o clube de Alvalade, tantas são as vezes em que dispensa inimigos para arranjar problemas. A equipa não jogou bem, é um facto. Peseiro ainda não encontrou forma de colocar o Sporting a jogar bom futebol, outro facto. Mas não merecerá uma equipa remendada mais algum apoio? Mais, não há ali naquela bancada pelo menos um grupo organizado de adeptos que esta época devia ter o pudor, para não dizer a vergonha, de não assobiar a equipa? É que há 4 meses estavam a atacar o plantel e o treinador em Alcochete, no que foi a maior vergonha de sempre do clube em mais de 100 anos de história. Não fazia mal ter um pingo de decoro e pensar no que andam a fazer os grupos de... apoio. É grande a desunião e poucos os que realmente pensam no que dizem amar.»
(Bernardo Ribeiro, Saída de Campo, in Record)
Mais do que a decepção que de novo constituiu a prestação da equipa liderada por "Pezero", torna-se absolutamente decepcionante aquilo que os "orfãos do brunismo" exibem a cada jogo em Alvalade e não só! Em todas as mais insignificantes manifestações públicas, nomeadamente nas redes sociais e na blogosfera, é ver o ponto reles e criminoso a que essa escumalha de pretensos sportinguistas conseguiu chegar, ao assumir comportamentos a que até as ralés mais baixas e desprezíveis de Benfica, Porto, Braga e Guimarães, por certo se envergonhariam de chegar.
Depois de bater no fundo a nível de dirigismo, agora os adeptos orfãos dessa inclassificável saga de destruição da história do nosso Clube, parecem dispostos a ultrapassar todos os limites e marcas alcançados por uma ditadura que quase chegou a destruir uma centenária instituição que sempre nos orgulhou e a envergonhar os pouco menos de quatro milhões de adeptos que continuam a sentir no seu coração o pulsar deste amor eterno e incomparável.
Em Leoninamente chegou o momento de dizer BASTA! O que tem de ser tem muita força e...
Antes jogar à porta fechada, que receber ameaças de morte!...
Leoninamente,
Até à próxima
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