quarta-feira, 8 de julho de 2020

Desta vez nem Santa Bárbara lhes poderá valer!...


In(coerência) personalizada

«O futebol é um desporto propício ao erro por existirem contactos permitidos e justificados pela falta de objectividade das leis de jogo. O factor humano é sempre decisivo na forma como os árbitros analisam e punem as situações em campo, muitas vezes alegando questões de interpretação para justificá-las. O jogo em Moreira de Cónegos é um exemplo pela forma como a ‘interpretação’ é utilizada para justificar o injustificável, contando com a ‘cumplicidade’ de alguns especialistas. 
No início do jogo, há um penálti por assinalar sobre Jovane após rasteira de João Aurélio, o árbitro nada assinala e o VAR ignora a situação. Erro apontado pelos especialistas. 
Halliche é expulso por destruir uma clara oportunidade de golo, o defesa perde a bola e, na tentativa de recuperá-la, impede a progressão do adversário, existindo posteriormente uma troca de braços entre os jogadores. Árbitro assinala, o VAR valida. Erro apontado por alguns especialistas, justificando que o atacante agarra. 
No final do jogo, uma camisola é agarrada e esticada dentro da área. O árbitro nada assinala, o VAR alerta para penálti e, após ver as imagens, o árbitro insiste em não punir o óbvio. Especialistas que até tinham interpretado uma falta atacante na expulsão de Halliche, desta vez com a camisola visivelmente agarrada e esticada, defendem a decisão final do árbitro!»
(Marco Ferreira, Arbitragem sem filtros, in Record, hoje à 1:37)


Quando nem o "sistema corporativo" que ao longo das últimas décadas o "poderoso lobby" da arbitragem portuguesa foi capaz de criar, para tentar ir camuflando ou mesmo escondendo e atirando para debaixo do tapete, os seus "gloriosos pecados", afigura-se a toda gente que Roberto Severo estaria completamente dentro da razão quando afirmou, no final do jogo de Moreira dos Cónegos, nas trombas do próprio árbitro do encontro, Tiago Martins que, depois dos "roubos de igreja" pelo mesmo perpetrados, "já se teria f....."!...

É que já não restarão mais dúvidas de que Tiago Martins "f....-.." mesmo, ainda que a suspensão de 30 dias tenha sido inapelavelmente descarregada sobre o responsável leonino, aquele "peixe" mais à mão de Meirim, para "morrer pela boca", independentemente do tempo que terão demorado a colocar as "vírgulas do ditado" que, naquela decisiva hora, alguém terá composto e estaria a fornecer ao aflito e desesperado juiz!...

Por mais cera que Fontelas Gomes tente gastar com tais defuntos, por mais missas que possa mandar rezar pelas suas defuntas almas, Jorge Sousa - já com 45 anos completados há quase um mês! - e Tiago Martins - apesar de, em teoria, ainda poder continuar por mais cinco anos a infligir ao nosso futebol toda a aviltação de que sempre se mostrou capaz! -, terão entregado, em definitivo, as suas nebulosas carreiras aos deuses da arbitragem!... 

Desta vez nem Santa Bárbara lhes poderá valer!...

Leoninamente,
Até à próxima

5 comentários:

  1. Nenhum Juiz no exercício da sua responsabilidade e função, seja em que ramo de actividade ou nível profissional se encontre, poderá julgar e decidir ao arrepio das regras e Leis aplicáveis, em clara violação do previsto ou determinado para as mesmas.
    Não pode interpretar e decidir de forma unilateral, discricionária e a seu belo prazer, sem obedecer a critérios de equidade e uniformidade, equilíbrio, ponderação e bom senso.
    Os advogados obedecem a exames de competência na Ordem, a códigos de ética e imparcialidade, e os magistrados submetem-se igualmente a apertados mecanismos de controlo de competência e honorabilidade, a cargo de um órgão superior, no caso o CSM.
    Então como é possível que os árbitros de futebol, continuem impunemente a dirigir competições, cometendo graves e grosseiros erros, sem serem alvo de exemplares sanções, penalizações, ou mesmo, o afastamento por incompatibilidade, conflito de interesses e/ou desqualificação?
    Porque não são definidas escalas e métricas com fixação de objectivos individuais e com avaliação contínua, que premeiam a competência e o profissionalismo, em detrimento dos incapazes (e dos que conspurcam a classe)?
    Têm a palavra, os orgamismos que tutelam o desporto e a arbitragem, a quem lanço o desafio de elaborarem esse programa de avaliação contínua de competencias, com a classificação pública e periódica do ranking dos árbitros.
    Com tal instrumento e dinâmica, certa e rapidamente se separava o "trigo do joio", introduziam-se mecanismos de diferenciação pela positiva, aumentava a responsabilização e a transparência.
    Creio que os árbitros sérios, honestos e que amam a arbitragem como profissão, serão em qualquer circunstância, os primeiros signatários e os mais interessados em contribuir para a melhoria da idoneidade e imagem da profissão.
    SL

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    1. Totalmente de acordo, mas...
      O problema não está só nos árbitros, também passa (e muito!) por quem os nomeia. Veja-se: juntar o Tiago Martins e o Jorge Sousa, árbitros com (muito mau) histórico nos jogos com o Sporting, não será um pedido para que aconteça o que vimos acontecer?
      E assim tendo acontecido, como penalizar agora os decisores (em campo) ?
      SL

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  2. Rumo Certo, vive no País das Maravilhas?! Isto é apenas uma questão designada há muito por sistema. Quem manda no mesmo ganha campeonatos e o resto é conversa para entreter o pagode. Isto não vai lá com regulamentos e punições para os árbitros infratores! Até porque eles estão a ser bastante competentes para os objetivos de quem os meteu lá.E não são apenas os juízes do futebol que cometem estas habilidades, porque os magistrados também o fazem. Isto é um país de chico-espertos.

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  3. Creio que pelo menos o Jorge Sousa “ já foi castigado “
    Pareceu-lhe ouvir que tinha sido nomeado para dirigir o jogo do Porto...
    Possivelmente o Martins “ não deixará também de o ser”...
    E que tal...nomeá-lo para o jogo do Benfic...?

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