Mais Braga, menos leão
«A voz leonina mais genuína que se ouviu ontem após a derrota em Braga foi a de Neto. Porque sentiu na pele o critério enviesado de Jorge Sousa. Especialmente ele, que ainda viu Galeno ser agarrado por Esgaio, perante a falta de coragem do juiz. Um dos muitos problemas do futebol do clube foi revelado pelo central. Hoje em dia é, de facto, fácil bater no Sporting. Jorge Sousa mostrou-o e não foi a primeira vez. Já esteve suspenso por algo semelhante. E num jogo em que o Sporting teve mais remates, mais cantos, mais posse de bola e menos faltas, ganhou 7-3 em amarelos. Ponto positivo na Pedreira? Silas montou bem a equipa e Eduardo e Sporar vão à luta. O leão bem precisa.
Quem não tem culpa nenhuma da falta de respeito de Jorge Sousa é o Sp. Braga. Uma vitória importante, mais uma, da equipa orientada por Rúben Amorim. Mais do que isso, do clube presidido por António Salvador. Na luta que tem travado por implantar os guerreiros como um grande, Salvador já ganhou o respeito de todos. Falta-lhe ganhar Braga. É pena que um trabalho tão bom do treinador, num jogo em que o 3.º lugar estava à distância de um triunfo e disputado à tarde, as bancadas não estivessem cheias. A cidade deve mais militância ao emblema que a tem de orgulhar. Veja-se Guimarães. Só com a ajuda de todos o Sp. Braga pode fazer ainda mais história.»
(Bernardo Ribeiro, director do jornal Record, Saída de Campo, hoje às 02:18)
No postal anterior fugi deliberamente a uma tão natural quanto justificada reacção a quente que o jogo de ontem à noite na Pedreira de Braga necessariamente teria de determinar em qualquer sportinguista que preze a honra e a dignidade de o ser. O que aconteceu foi mau de mais para que tal não sucedesse. A única forma que encontrei terá sido refugiar-me naquilo que entendi então apelidar de "cinzentismo" e partir, frustrado, decepcionado, danado, impotente e soltando imprecações contra tudo e todos, para os braços de Morfeu...
Mas pior do que essa minha estratégica 'fuga' terá sido o que veio a seguir: a minha completa incapacidade para chegar a acordo com o deus helénico! E muitas voltas e poucas horas volvidas, não resisti e voltei para apreciar os comentários online de todo aquele inaudito e descoroçoante "cinzentismo" que me foi dado apreciar na Pedreira...
Como refere Bernardo Ribeiro sem o definir como eu, o cinzento que ontem Jorge Sousa terá decidido escolher para 'vestir' a sua actuação em Braga e que quase terá rebentado a escala e falhado por míseros microns o negro mais negro de que a capacidade humana possa aperceber-se nessa medonha paleta. Claro que o nosso central Neto também falou bem. E cheio de razão! Abominável o trabalho daquele que constituirá, hoje por hoje, a escória mais 'rasca' da nossa arbitragem, não pelo conhecimento técnico que sempre se lhe reconheceu, mas pela intolerável baixeza de carácter de que continua a dar provas irrefutáveis. Alguém saberá porque continua a arbitrar!...
Quem não tem culpa nenhuma da falta de respeito de Jorge Sousa é o Sp. Braga. Uma vitória importante, mais uma, da equipa orientada por Rúben Amorim. Mais do que isso, do clube presidido por António Salvador. Na luta que tem travado por implantar os guerreiros como um grande, Salvador já ganhou o respeito de todos. Falta-lhe ganhar Braga. É pena que um trabalho tão bom do treinador, num jogo em que o 3.º lugar estava à distância de um triunfo e disputado à tarde, as bancadas não estivessem cheias. A cidade deve mais militância ao emblema que a tem de orgulhar. Veja-se Guimarães. Só com a ajuda de todos o Sp. Braga pode fazer ainda mais história.»
(Bernardo Ribeiro, director do jornal Record, Saída de Campo, hoje às 02:18)
No postal anterior fugi deliberamente a uma tão natural quanto justificada reacção a quente que o jogo de ontem à noite na Pedreira de Braga necessariamente teria de determinar em qualquer sportinguista que preze a honra e a dignidade de o ser. O que aconteceu foi mau de mais para que tal não sucedesse. A única forma que encontrei terá sido refugiar-me naquilo que entendi então apelidar de "cinzentismo" e partir, frustrado, decepcionado, danado, impotente e soltando imprecações contra tudo e todos, para os braços de Morfeu...
Mas pior do que essa minha estratégica 'fuga' terá sido o que veio a seguir: a minha completa incapacidade para chegar a acordo com o deus helénico! E muitas voltas e poucas horas volvidas, não resisti e voltei para apreciar os comentários online de todo aquele inaudito e descoroçoante "cinzentismo" que me foi dado apreciar na Pedreira...
Como refere Bernardo Ribeiro sem o definir como eu, o cinzento que ontem Jorge Sousa terá decidido escolher para 'vestir' a sua actuação em Braga e que quase terá rebentado a escala e falhado por míseros microns o negro mais negro de que a capacidade humana possa aperceber-se nessa medonha paleta. Claro que o nosso central Neto também falou bem. E cheio de razão! Abominável o trabalho daquele que constituirá, hoje por hoje, a escória mais 'rasca' da nossa arbitragem, não pelo conhecimento técnico que sempre se lhe reconheceu, mas pela intolerável baixeza de carácter de que continua a dar provas irrefutáveis. Alguém saberá porque continua a arbitrar!...
Publicado hoje no jornal Record |
No polo oposto, a meu ver e contrariamente à opinião do director do Record, situo Jorge Silas: na constituição da equipa titular voltou a escolher o cinzento ténue e cauteloso/medroso que o vai caracterizando, incapaz de um 'golpe de asa', do arrojo e da coragem de lançar inesperadamente para o fogueira logo no atear do íncêndio, um, dois, quiçá até três 'heróis improváveis", do género daquele que lhe havia dado a vitória anterior ou do que 'ofereceu' os três pontos ao seu homólogo de ontem. Quatro meses depois de chegar a Alvalade continua... cinzento! Nem preto, nem branco! Nem "o pai morre, nem a gente almoça"! Prefere fazer avançar com Coates para extremo ou mesmo ponta-de-lança, do que em vez de mandar para a bancada o outro e único ponta-de lança disponível, fazê-lo sentar no banco ali ao seu lado, para não se esquecer de substituir, por exemplo, um Eduardo, quando as cãibras musculares e o esgotamento 'obrigaram' a equipa a jogar com 10.
Deixei Frederico Varandas para o fim desta minha dissertação sobre o "cinzentismo", apenas para dizer que o seu discurso após o prélio, me pareceu continuar duma atroz tonalidade cinzenta, mas situando-se, como sempre, a meio da escala. Sem alguma vez ousar definir qualquer tendência para branco ou para negro!...
Jorge Sousa terá dado ontem ao Presidente do Sporting, naquele obsceno e intolerável fim da tarde na Pedreira, motivos mais do que suficientes para pegar numa cachaporra e fazer em cacos toda as várias e 'resistentes loiças do futebol português'. Porém, começo a não acreditar na sua capacidade para fugir do negro e cair, mesmo que aos trambolhões, na alvura daquela que poderia ser a sua e a nossa redenção. Ou me engano muito, ou, arrastando o Sporting sabe-se lá para onde...
Há-de continuar cinzentão até à queda!...
Leoninamente,
Até à próxima
Deixei Frederico Varandas para o fim desta minha dissertação sobre o "cinzentismo", apenas para dizer que o seu discurso após o prélio, me pareceu continuar duma atroz tonalidade cinzenta, mas situando-se, como sempre, a meio da escala. Sem alguma vez ousar definir qualquer tendência para branco ou para negro!...
Jorge Sousa terá dado ontem ao Presidente do Sporting, naquele obsceno e intolerável fim da tarde na Pedreira, motivos mais do que suficientes para pegar numa cachaporra e fazer em cacos toda as várias e 'resistentes loiças do futebol português'. Porém, começo a não acreditar na sua capacidade para fugir do negro e cair, mesmo que aos trambolhões, na alvura daquela que poderia ser a sua e a nossa redenção. Ou me engano muito, ou, arrastando o Sporting sabe-se lá para onde...
Há-de continuar cinzentão até à queda!...
Leoninamente,
Até à próxima
Este árbitro "é um sabujo"...
ResponderEliminarPodemos dizer que não foi por ele que perdemos...
Mas não podemos deixar de constatar "que ele ajudou" muito a que isso acontecesse...
Como é possível, continuar a nomear este árbitro para jogos dos Sporting, depois do que se passou com o nosso guarda-.redes da equipa B, que levou à suspensão deste "sousa"...?
Até que ponto é que a actuação do "apitador" não condicionou a equipa do Sporting...?
Uma vergonha, o futebol português...
SL
Uma vergonha o Futebol Português??? Só? Uma vergonha de País, que sabe de tudo, que vê tudo,mas que nada faz, investiga-se tudo mas ninguém arranja provas de nada...e os que arranjam provas,apodrecem na prisão para que não falem mais!!!! Grande ANA GOMES, uma mulher como não há Homens!
EliminarO que se passou com Jorge Sousa já se vem passando no futebol à muitos anos...uma tremenda falta de transparência, uma tremenda falta de vergonha,uma tremenda falta de coragem para se punir toda a vergonha que se passa no futebol...seriedade é coisa que escasseia no futebol, especialmente na arbitragem! Ser politicamente correcto neste País não vale nada, as pessoas são exacerbada-mente cegas para destingir o correcto do incorrecto e então dedicam-se a falar da violência no desporto, quando sabem de ante-mão onde a deviam logo combater, mas...mas enquanto a coisa for correndo ao jeito dos clubes que mandam nisto tudo, ninguém faz nada! Mata-se; Rouba-se;Enterra-se e ainda se riem deste Sporting que de facto nada tem feito para inverter tudo isto! Vergonhoso portanto!
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