«... Frederico Varandas resolve mais um problema originado por Bruno de Carvalho. E Vietto é leão. Palavras duras do líder leonino na receção da CML. Fechar a torneira às claques tem custos. Mas quem tem coragem merece sorte. Só que não será fácil.
(Bernardo Ribeiro, Saída de Campo, in Record)
Alcochete um ano depois
«Sporting anunciou uma contratação e o resgate possível de uma transferência que deveria ter sido milionária.Cumprido um ano desde o assalto à Academia do Sporting, continua a ser difícil entender como pôde uma barbaridade daquelas ter acontecido. Os leões assinalam a data anunciando um negócio que, por via desses acontecimentos monstruosos, passou de ruinoso a bom. Um ano e um dia antes desta data, abrir mão de Gelson Martins por menos de 50 ou 60 milhões de euros teria sido uma péssima decisão administrativa. Depois do ocorrido em Alcochete, tendo o jogador invocado justa causa para rescindir o contrato que o ligava a Alvalade, o melhor a fazer era mesmo não correr o risco de deixar um tribunal decidir o lado certo da razão. Encaixar 15 milhões de euros e receber Vietto é uma boa saída, contada assim, na linguagem do futebol, quaisquer que sejam os contornos legais dos acordos.
Numa altura em que os advogados dos arguidos do ataque à Academia tentam torpedear o processo, a oficialização do negócio neste dia é também uma forma de o Sporting provar ao mundo que seguiu em frente, que o passado foi lá atrás e nasce de novo o dia, como cantam os Xutos & Pontapés...»
Um ano decorrido sobre a catastrófica passagem do 'furacão da irresponsabilidade, perfídia e malvadez' pela nossa Academia e pesem todos os denodados e heróicos esforços de quantos os que depois se viram obrigados a ficar com a criança nas mãos, mai-las fraldas repletas de trampa e lágrimas de crocodilo, ainda há quem, presumindo-se sportinguista, não tenha compreendido népia sobre as origens e consequências de tão nefasto e sobre-horrendo acontecimento: o rabo do furacão teima ainda hoje, em continuar a infligir sofrimento, dor e desespero a um Leão que apenas deseja alcançar a paz, o sossego e a tranquilidade!...
Assusta assistir diariamente a tanta gente com o passo trocado! Dizem que estará no nosso ADN essa asinina predisposição para as "cantigas de escárnio e mal-dizer", para essa inexorável e permanente tendência para tão destruidor quanto estúpido 'haraquiri'. Talvez tenham razão os que assim pensam, mas o mais curioso e confrangedor é que, muitos de entre nós, parecem não ter capacidade para comprender que...
Há quem se ria de nós e esfregue as mãos!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
É uma forma de debate engraçado, ou concordam com o negócio ou então não seguiram em frente e não perceberam.
ResponderEliminarPois para mim o negócio é péssimo (15M€ e resta saber quanto vamos pagar de comissões) e 50% de um jogador com um risco enorme face à remuneração vs o que pode render (tem 1 golo na última época) - vamos tentar recuperá-lo, pagando os salários e no final se vendermos da-mos 50% ao AM (no limite o Gelson será vendido por 0, caso o Vietto renda 30M€).
É uma vergonha de negócio que nunca deveria ser aceite mas já sei que fui eu que não entendi a situação é que é um super/hiper/mega negócio.
SL
Não vou discutir os méritos deste acordo com o At. Madrid, mas o que me interrogo é porque em outros ataques semelhantes ocorridos noutros clubes não existiram recisões unilaterais dos jogadores? Por que é que será que houve muita gente interessada em pôr o Sporting nesta situação de grande fragilidade? A autora da publicação " Por quem os sinos dobram", perita nestas questões laborais não fica nada bem nesta fotografia! Não foi apenas BdC, que não mandou fazer nenhum ataque aos jogadores, mas com a sua insanidade emocional criou um mau ambiente com eles, também outros pseudo sportinguistas foram e são responsáveis por estes negócios a baixo preço. Varandas será o menos responsável, visto que teve que lidar com circunstâncias muitíssimo desfavoráveis. Aguardemos pela venda do passe de Bruno Fernandes para avaliar as verdadeiras capacidades deste presidente na arte de negociar. É que as circunstâncias agora já são outras!
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