terça-feira, 5 de maio de 2020

Coitado! Será que o "brunout" é contagioso?!...

Carlos Vieira: «Deveria haver um espaço no Museu do Sporting para Eusébio»
Antigo vice-presidente lança ideia polémica num artigo de opinião (LINK)

Carlos Vieira, ex-vice presidente do Sporting (era o braço direito de Bruno de Carvalho), destituído em AG pelos sócios do Sporting, entendeu vir agora com a peregrina ideia de sugerir a integração de Eusébio, o grande ídolo do rival Benfica, no Museu do Sporting. A proposta do antigo dirigente foi feita através de uma coluna de opinião que assina, num site afecto a adeptos sportinguistas.

Nesse artigo opinativo, Carlos Vieira aborda a relação entre os adeptos, o clube e os ídolos e acaba por se referir Eusébio e a formação da antiga glória das águias no Sporting de Lourenço Marques, uma filial dos leões.

Coitado! Será que o "brunout" é contagioso?!...

Leoninamente,
Até à próxima

4 comentários:

  1. Meu caro Álamo
    Não pensava voltar aos comentários no seu blog tão depressa.
    Mas estas coisas mexem comigo (português, nascido em Moçambique, muito próximo dos 50 anos de associado do SPORTING), não lembrava ao diabo esta ideia, proposta pelo CV, de o Eusébio, fazer parte do Museu do nosso clube.
    Tanto mais pela estúpida (e mentirosa) atitude do Eusébio, assumida numa entrevista ao Expresso sobre o Sporting Clube de Lourenço Marques, clube que esteve na origem da sua formação e lhe permitiu dar o salto para a então Metrópole e o Benfica (o Hilário já explicou muito bem, e por diversas vezes, as razões que estiveram na base da sua preferência pela vinda para o Benfica em detrimento do Sporting).
    Permito-me juntar a resposta dada então pelo Braga Borges, companheiro de Eusébio na equipa do SCLM (as fotografias são bem elucidativas das mentiras apregoadas pelo Eusébio sobre o racismo existente no SCLM) e que desmontam as patranhas do Eusébio
    https://expresso.pt/actualidade/antigo-jogador-desmente-eusebio=f691384#ixzz1ffownZGy
    Um grande abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. De, João Correia 06/05/2020 18h15
      Esta ideia de se prestar tributo a Eusébio no Museu do Sporting. só pode partir de alguém idiota e imbecil. De certeza que o vírus está a fazer-lhe mal à cabeça. Bastava o alucinado continuar a abrir a boca para dizer asneiras e continuar com os insultos. Nesta altura tão difícil, saúde para todos. SL.

      Eliminar
    2. Caro Carlos Antunes, de tão baixa e vil a historieta que Eusébio, sabe-se lá em que estado - delírio, embriaguez, só o entrevistador o poderia ter assegurado! -, entendeu dar ao Expresso nem me merece qualquer comentário. Sempre tive a ideia de que a Mater Natura terá colocado nos pés de Eusébio da Silva Ferreira o que ele necessitaria na cabeça e fico-me por aqui...
      Ora só para um mentecapto como CV, deverão ser desconhecidas as repetidas manifestações de debilidade intelectual - natural ou alegadamente induzida pelo álcool - de Eusébio, para que entendesse arrogar-se do direito de vir manifestar em público as atoardas que todos pudemos constatar, de dever o Sporting Clube de Portugal reservar um lugar no seu Museu, para quem o destratou e ao Sporting de Lourenço Marques, de forma tão baixa e vil.
      Com familiares muito próximos, dispersos durante décadas por todo o território de Moçambique, alguns lá nascidos e criados, desde Lourenço Marques, Inhambane, Beira, Nampula, Nacala e Porto Amélia, a minha actividade profissional levou-me até eles dezenas de vezes. Lourenço Marques terá sido, para mim, 'globetrotter' de profissão e se exceptuar a terra onde nasci, a cidade que mais me encantou em toda a minha vida! Tive portanto a oportunidade de adquirir o conhecimento suficiente da sociedade moçambicana para saber o tamanho da mentira de Eusébio.

      O sentido das declarações de Braga Borges, subscrevi na altura e subscreverei sempre, enquanto por cá andar...

      Eusébio da Silva Ferreira no Museu do Sporting, NUNCA! Está muito bem - para muitos, em que me incluo, muito mal! - no lugar para onde o "estado lampiânico" e toda a sua 'entourage' promoveu a sua ridícula transladação...
      Um grande abraço também

      Eliminar
  2. Meu caro Álamo
    Excelente resposta. Como sempre lúcida e assertiva. Folgo em saber que também tem raízes moçambicanas
    Ainda a propósito deste assunto do Eusébio e do SCLM, permito-me transcrever excertos da minha resposta a um artigo publicado pelo Renato Caldeira ao jornal moçambicano “O PAÍS” sobre Futebol e Racismo em Moçambique na década de 60.
    «Independentemente de pensar que se trata de um texto profundamente demagógico e racista (sim o racismo não tem uma só cor), não posso deixar passar em claro a sua infeliz afirmação do “Sporting (refere-se ao SCLM) clube dos polícias”, retomando uma afirmação do Eusébio de que o Sporting era um clube racista que não aceitava senão jogadores de raça branca, o que desde logo é desmentido no seu próprio texto, uma vez que a maioria dos jogadores de raça não branca que menciona (Hilário, Eusébio, Madala, Maurício, Satar), todos eles foram jogadores do SCLM.
    Aliás, a afirmação então feita pelo Eusébio ao “Expresso” foi excelentemente rebatida por um seu colega de equipa, Braga Borges, ele próprio de raça mista, num texto que se encontra publicado em http://aeiou.expresso.pt/antigo-jogador-desmente-eusebio=f691384#ixzz1ffownZGy. As fotografias são da década de 60 e não mentem!
    Trata-se, além do mais, de uma ofensa gratuita não só à história do SCLM, como a de todos os emblemas espalhados pelo Moçambique colonial que sob o nome “SPORTING” (Sporting Beira, Sporting Nampula, Sporting Quelimane, Sporting Tete, Sporting Inhambane, Sporting Gaza, Sporting Clube de Moçambique), aglutinavam nas suas equipas moçambicanos de todas as raças. Eu próprio de pele branca, mas africano como todos os nascidos em Moçambique, joguei na Beira, nessa década de 60, ao lado dos irmãos Manaca, Palma Pinto, Jerónimo, Sheu, mulatos, negros, indianos e chineses.
    E como o Sr. Renato Caldeira acompanha o fenómeno desportivo moçambicano na STV Notícias, desafio-o a explicar como é que essa herança “dita racista” continua a perdurar em Moçambique, mais de 40 anos após a independência, e mesmo após a decisão governamental de retirar o nome Sporting dos clubes (Maxaquene - ex-SCLM, Palmeiras - ex-Sporting Beira, Namutequeliua - ex-Sporting Nampula, Chingale - ex-Sporting Tete), em que logo que aquela decisão foi revertida, a maioria deles (Sporting Beira, Sporting Nampula, Sporting de Quelimane) retomaram os antigos nomes, e a herança sportinguista até cresceu, com o surgimento de norte a sul de Moçambique, de diversos SPORTING´S em lugares onde no período colonial nunca tinham existido clubes representativos do emblema leonino (Sporting Massinga, Sporting Namacura, Sporting Muecate, Sporting Monapo, Sporting Angoche, Sporting Murrupula, Sporting Vanduzi, Sporting Tembwe, Sporting Mocímboa da Praia, Sporting Chiure), e como é que a “herança sportinguista dita racista” continua a fazer parte da memória social viva entre as actuais populações africanas de Moçambique».


    ResponderEliminar