Bruno de Carvalho, Nuno Mendes e Bruno Jacinto absolvidos no caso do ataque à Academia
Tribunal não deu como provados os crimes imputados ao ex-presidente do Sporting, ao líder da Juve Leo e ao ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting. O caso não ficou porém, com culpados por apurar: entre os 44 arguidos, houve nove condenações a cinco anos de prisão.
Terminou hoje, dois anos e 13 dias dias depois, o julgamento da página mais negra de toda a longa e grandiosa história do Sporting Clube de Portugal.
Para Bruno de Carvalho, Nuno Mendes e Bruno Jacinto, o desfecho deste processo não terá constituído uma surpresa. Tanto o colectivo de juízes, pela anterior alteração do texto de acusação, quanto hoje o Ministério Público nas alegações finais, apontaram para a inexistência de provas para condenar os três arguidos da autoria moral do crime.
O caso não ficou, porém, com culpados por apurar. Entre os 44 arguidos, houve nove condenações a cinco anos de prisão, por existência de antecedentes criminais, nomeadamente de Domingos Monteiro, Bruno Monteiro, Fernando Barata, Elton Camará, Nuno Torres, Getúlio Fernandes, Leandro Almeida, Tiago Neves e Pavlo Antonchuk. A três outros arguidos - Samuel Teixeira, Tiago Rodrigues e Tomás Fernandes -, foi decretada a pena de multa, enquanto os restantes 29 receberam penas suspensas – ainda que alguns com penas acessórias, como trabalho comunitário e proibição de irem aos estádios.
De todo surpreendente o caso de Rúben Marques, autor confesso das agressões mais graves a jogadores e técnicos, nomeadamente a Bas Dost, condenado a pena suspensa e a 200 horas de trabalho comunitário, alegadamente por ter o colectivo de juízes valorizado o facto de não ter antecedentes criminais e ter demonstrado "boa postura" em tribunal, quer assumindo os crimes, quer reconhecendo a intenção dos invasores da Academia.
Na parte final, sublinhe-se a extensa mensagem ética dirigida pela presidente do colectivo de juízes, Sílvia Pires, aos arguidos, que a ouviram, 'respeitosamente em silêncio e de pé': " Vou usar o lema do Sporting, que acabei por decorar: vocês não evidenciaram nem esforço, nem dedicação, nem devoção, nem glória! Foi tudo ao lado. Quem ama não bate. Não vale tudo na vida. Espero que aprendam a respeitar os outros. O tribunal está a dar uma nova oportunidade a muitos dos arguidos". Elucidativo para todos aqueles que ainda persistam em continuar perplexos!...
Tendo em conta os mais do que prováveis recursos por parte de quase todos os arguidos e as despenalizações que, como de costume, daí resultarão, os cerca de dois anos deste caso terminam com relativa satisfação para a grande maioria dos 44 acusados pelo Ministério Público. Este aspecto tem particular significado nos casos de Bruno de Carvalho, Nuno Mendes e Bruno Jacinto, absolvidos na totalidade, e, sobretudo, de Rúben Marques, principal autor das agressões, que sai deste caso com uma pena suspensa.
Terminou hoje, dois anos e 13 dias dias depois, o julgamento da página mais negra de toda a longa e grandiosa história do Sporting Clube de Portugal.
Para Bruno de Carvalho, Nuno Mendes e Bruno Jacinto, o desfecho deste processo não terá constituído uma surpresa. Tanto o colectivo de juízes, pela anterior alteração do texto de acusação, quanto hoje o Ministério Público nas alegações finais, apontaram para a inexistência de provas para condenar os três arguidos da autoria moral do crime.
O caso não ficou, porém, com culpados por apurar. Entre os 44 arguidos, houve nove condenações a cinco anos de prisão, por existência de antecedentes criminais, nomeadamente de Domingos Monteiro, Bruno Monteiro, Fernando Barata, Elton Camará, Nuno Torres, Getúlio Fernandes, Leandro Almeida, Tiago Neves e Pavlo Antonchuk. A três outros arguidos - Samuel Teixeira, Tiago Rodrigues e Tomás Fernandes -, foi decretada a pena de multa, enquanto os restantes 29 receberam penas suspensas – ainda que alguns com penas acessórias, como trabalho comunitário e proibição de irem aos estádios.
De todo surpreendente o caso de Rúben Marques, autor confesso das agressões mais graves a jogadores e técnicos, nomeadamente a Bas Dost, condenado a pena suspensa e a 200 horas de trabalho comunitário, alegadamente por ter o colectivo de juízes valorizado o facto de não ter antecedentes criminais e ter demonstrado "boa postura" em tribunal, quer assumindo os crimes, quer reconhecendo a intenção dos invasores da Academia.
Na parte final, sublinhe-se a extensa mensagem ética dirigida pela presidente do colectivo de juízes, Sílvia Pires, aos arguidos, que a ouviram, 'respeitosamente em silêncio e de pé': " Vou usar o lema do Sporting, que acabei por decorar: vocês não evidenciaram nem esforço, nem dedicação, nem devoção, nem glória! Foi tudo ao lado. Quem ama não bate. Não vale tudo na vida. Espero que aprendam a respeitar os outros. O tribunal está a dar uma nova oportunidade a muitos dos arguidos". Elucidativo para todos aqueles que ainda persistam em continuar perplexos!...
Tendo em conta os mais do que prováveis recursos por parte de quase todos os arguidos e as despenalizações que, como de costume, daí resultarão, os cerca de dois anos deste caso terminam com relativa satisfação para a grande maioria dos 44 acusados pelo Ministério Público. Este aspecto tem particular significado nos casos de Bruno de Carvalho, Nuno Mendes e Bruno Jacinto, absolvidos na totalidade, e, sobretudo, de Rúben Marques, principal autor das agressões, que sai deste caso com uma pena suspensa.
Mais palavras para quê?!...
São a Investigação e a Justiça que temos!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
ehehehehehe
ResponderEliminarElucidativo este comentário, sobre o carácter e a índole do autor...
EliminarConcordo em absoluto com a mão leve da nossa justiça... Mas deixo, por ora, uma só pergunta que é... E quem paga (responsabiliza) pelos MILHÕES que nos ROUBARAM com as RESCISÕES...???
ResponderEliminareheheheh
ResponderEliminaraté breve pela bairrada
Caro Álamo, estou enganado ou esta sua afirmação "São a Investigação e a Justiça que temos!!!..." revela discordância. Se assim for deve saber "coisas" que a juiza não conhece.
ResponderEliminarFica convidado a dirigir-se ao MP e a apresentar as evidencias da sua "discordância"!!
Quem ficou a 'smilar' com o seu comentário e com um sorriso rasgado até às orelhas, tal a pobreza da jactante ameaça, fui eu! Mude de nome, homem, adopte um qualquer 'crying lion!...
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