Os elogios são sempre bons?
«"Só o Matheus Nunes vai pagar o Rúben Amorim", disse Frederico Varandas.
Será uma frase que pressiona um jovem de 21 anos que não tem um único jogo na equipa principal? Um elogio destes pode ser uma mensagem para dentro – prova de confiança no visado e equipa técnica que o está a potenciar e como isso deve ser apreciado pelos adeptos – e para fora – aviso aos eventuais interessados de quanto poderá custar o jogador se o trajecto evolucionai for o esperado. Outras vezes, não é mais do que um comentário genuíno sem segundas intenções.
O essencial é que, sejam palmadinhas nas costas ou abanões, se perceba de que forma isso vai afectar o jogador, pela positiva ou negativa e se, psicologicamente, está preparado para o impacto que uma afirmação pública destas pode atingir. Dizer que um jogador vai valer muito dinheiro ou conquistar a Bola de Ouro pode ser um factor de pressão, como também podem ser os assobios dos adeptos, um insulto nas redes sociais ou a comparação com outro jogador – nós, comunicação social, devemos repensar este aspecto. O ‘novo X ou Y’ deve ser apenas indicativo do perfil de jogador e não comparativo.
Os jogadores não são todos iguais a nível mental, logo a forma de lidar com elogios e críticas também varia. Não sei se Frederico Varandas pensou nisto ou se o disse para marcar posição, mas sei que Matheus Nunes encarou as palavras apenas como mero reconhecimento. Nem sempre acontece quando o mediatismo chega antes do tempo.»
«"Só o Matheus Nunes vai pagar o Rúben Amorim", disse Frederico Varandas.
Será uma frase que pressiona um jovem de 21 anos que não tem um único jogo na equipa principal? Um elogio destes pode ser uma mensagem para dentro – prova de confiança no visado e equipa técnica que o está a potenciar e como isso deve ser apreciado pelos adeptos – e para fora – aviso aos eventuais interessados de quanto poderá custar o jogador se o trajecto evolucionai for o esperado. Outras vezes, não é mais do que um comentário genuíno sem segundas intenções.
O essencial é que, sejam palmadinhas nas costas ou abanões, se perceba de que forma isso vai afectar o jogador, pela positiva ou negativa e se, psicologicamente, está preparado para o impacto que uma afirmação pública destas pode atingir. Dizer que um jogador vai valer muito dinheiro ou conquistar a Bola de Ouro pode ser um factor de pressão, como também podem ser os assobios dos adeptos, um insulto nas redes sociais ou a comparação com outro jogador – nós, comunicação social, devemos repensar este aspecto. O ‘novo X ou Y’ deve ser apenas indicativo do perfil de jogador e não comparativo.
Os jogadores não são todos iguais a nível mental, logo a forma de lidar com elogios e críticas também varia. Não sei se Frederico Varandas pensou nisto ou se o disse para marcar posição, mas sei que Matheus Nunes encarou as palavras apenas como mero reconhecimento. Nem sempre acontece quando o mediatismo chega antes do tempo.»
Uma excelente proposta de reflexão do jornalista de Record, David Novo, tanto para Frederico Varandas, quanto para todos os que, dentro das raias do universo leonino, entenderam aplaudir as palavras do presidente do Sporting Clube de Portugal, na sua tão badalada, por bons motivos e não só, entrevista que concedeu ao Canal 11.
Estará por provar ao presidente e a quantos o aplaudiram, o grau de conhecimento que terão da estrutura psicológica de Matheus Nunes e se estará ou não, preparado para reagir positivamente ao impacto que uma afirmação como a de Frederico Varandas poderá provocar.
Por mim, entre a 'fome e a indigestão', sempre procurei pensar simples em todos os meus actos na vida...
Pelo sim, pelo não, prefiro "caldos de galinha"!...
Leoninamente,
Até à próxima
Com Frederico Varandas já não há mais reflexão, só há o restinho da implementação da "reflexão" anterior.
ResponderEliminarSe como consta o nosso clube só é detentor de 50% do passe do jogador foi mais um enorme erro de gestão e comunicação .
ResponderEliminarTemos um presidente que parece ser empresário de jogadores.
Desejo e espero estar errado.
SL.