segunda-feira, 3 de março de 2014

Salvé leão (quase) novo !...




Salvé leão (quase) novo

"Sinais fortes de leão (quase) novo. Primeiro foi a anunciada desgraça que viria com Bruno de Carvalho, depois as negociações com a banca que surpreenderam até os mais incautos, agora os resultados desportivos que vão fazendo cair o queixo dos pessimistas, dos melindrados que, por terem sido afastados das saborosas mordomias do clube, lideram os arautos da desgraça e dos que, de conversa, acham que fariam melhor. Nada de especial, é a vidinha.

O futuro pertence aos deuses, mas o Sporting tem vindo a sair das cinzas, isso assente num comando firme e competente e numa equipa que se transfigurou como ninguém diria. Inegável, há um caminho feito.

Tudo isto é verdade, mas tal não evita que o coração dos adeptos fique muitas vezes em estado de sítio. As últimas duas jornadas tiraram o ar e anos de vida aos adeptos. Não há coração que aguente viragens tão dramáticas quando o passado, pesado, ainda assombra Alvalade. As regressões continuam a atormentar os sportinguistas.

No sábado, o apoio à equipa não faltou. Das claques, cânticos de apoio injetaram no estádio o acreditar, a emoção e o fervor leoninos, mas no campo a coisa esteve preta e, nas bancadas, o nervoso agitava pernas, braços e palavras. A lentidão de Magrão exasperava e o sonambulismo de André Martins levava ao desespero. Animo a sério vinha de William Carvalho, a fazer crer que ainda podia acontecer coisa boa. E aconteceu.

A cada arrancada de Mané nascia a esperança de numa delas se dar início à reviravolta. E assim foi. Que Slimani, num grande remate, veio a concretizar, com o estrondo da explosão do estádio a libertar a tensão. Ainda não era tempo de as unhas descansarem, foram roídas até ao apito final. A equipa perdeu o controlo do jogo e entrou a defender atabalhoadamente. Sem explicação.".
(Alberto do Rosário, Bilhar Grande in Record)

Este cantinho é um lugar de leões. Não é o umbigo que o autor goste de massajar, com palas que só os burros usam. Porque burros. Porque para seguirem em frente, precisam que lhes limitem o campo visual e lhes cortem cerce todas as distracções laterais.

Aqui é um lugar de leões, onde cabem todos aqueles que pensam - e escrevem! - com o Coração de Leão. Como Alberto do Rosário, hoje deixou tão bem vincado, na sua crónica habitual, Bilhar Grande.

Já por aqui deixei claro, que nem sempre a minha visão da causa leonina terá sido coincidente com a de Alberto do Rosário. Caberá a cada um de nós esse inalienável direito, porque o Sporting jamais será um rebanho de carneiros. Mas, para além de muitas outras sintonias, esta de sentir o nosso Sporting, da forma convicta e orgulhosa como hoje ele o afirmou,  há-de sempre permanecer como traço indelével de união e partilha.

Por isso trouxe para aqui o seu texto. Um texto de que me orgulharia ter sido autor. E que me orgulho de aplaudir!...

SPORTING SEMPRE !!!...

Leoninamente,
Até à próxima

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