As bases do futuro
«Rúben Amorim claramente exagerou quando disse que quem ganha leva nota 10 e todos os outros levam zero. Há perder e perder. O Sporting termina o campeonato com os mesmos pontos do ano passado, garantindo a presença na próxima edição da Champions, numa temporada em que venceu a Supertaça, a Taça da Liga e chegou aos oitavos de final da Liga dos Campeões. E a garantia de ter a mão em mais milhões da UEFA permite também aos leões – e a Amorim – preparar o futuro com tranquilidade e sem pressas. O mesmo, aliás, que acontece no Dragão, onde se prevê estabilidade no banco e no plantel.
O Benfica está nos antípodas. Sem Liga dos Campeões garantida, com um novo treinador (para quem Portugal é um mundo novo), com um PREC na equipa e na estrutura do futebol, os encarnados estão a construir fundações ao mesmo tempo que se preocupam com os acabamentos. A história do futebol mostra-nos que a estabilidade no plantel, que pode ser medida pelo tempo médio de permanência de cada jogador, é uma das grandes chaves do sucesso – e basta ver quem foram os campeões e principais competidores nos vários campeonatos europeus. O Benfica, mais do que nunca, precisa daquilo que menos tem: tempo.»
Vamos todos de férias que bem precisas são!...
Leoninamente,
Até à próxima
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