Combater a violência
«O assassinato de um adepto do FC Porto em plena festa do título à porta do Dragão é o mais recente episódio de violência no futebol, apesar de este ser um crime que nada tem a ver com o desporto que amamos. É um ajuste de contas na claque portista mais representativa, uma guerra de gangs de bairro que ultrapassa, em muito, as raízes futebolísticas, até porque a rivalidade da cor da camisola não existe.
Portugal passou muitos anos a assobiar para o lado em relação aos criminosos que se foram infiltrando nas claques para aí imporem lógicas de poder. Da extrema-direita a criminosos comuns, há um sem número de meliantes infiltrados nos Super Dragões, Juventude Leonina e No Name Boys que nada querem do futebol, se não dali mascarar o seu sustento. Porque há muitas actividades fora da lei que vão sendo exercidas em redor de uma suposta veneração clubística, para além de que estes grupos geram muito dinheiro até na gestão diária. Vai de proveitos de bilhética a merchandising passando até por extorsão a vendedores em redor dos estádios.
Coragem é o que tem faltado a políticos, a presidentes de clubes, até a alguma polícia. Varandas aqui tem a razão. E teve-os no sítio para combater a escumalha. Que outros se cheguem à frente. É tarde, mas ainda podemos ganhar a guerra.»
Cá ficamos, sentados, à espera de quem seja capaz de seguir o caminho de Varandas...
Goleada de dez a zero!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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