A tenaz
«A comunicação social tem vindo a desvendar facetas da amizade entre Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa, muito para além das filmagens no Estádio da Luz.
Amizade improvável, dirão alguns. Para mim, porém, faz todo o sentido. Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa, não obstante dirigirem clubes rivais, tinham alguma coisa em comum que os unia, e que era a estratégia para reduzir o Sporting à quase insignificância.
Durante anos, sob o pretexto que o mercado era exíguo para três, tentou-se, por diversas formas e em diversas frentes, com a cumplicidade tolerante de alguma opinião publicada, apear o Sporting da relevância desportiva, o que conduziria inexoravelmente à asfixia financeira e ao desejado declínio; no fundo, fazerem o que o saudoso Belenenses fez a si próprio.
Não nego que, em várias alturas, o Sporting se pôs a jeito para ter este destino, mesmo sem ninguém que o empurrasse para o abismo, mas há coisas que aconteceram e que só se explicam por via de uma influência mancomunada. Falo, em concreto e muito da arbitragem, da disciplina, da partilha de lugares de relevo, dos clubes amigos e de apoios externos.
Ainda estou para perceber as negociatas com a Euroárea e as doações da Câmara do Seixal, que permitiram ao Benfica edificar o seu centro de estágio, onde antes era área protegida, para não falar do escândalo que é a utilização quase gratuita do Olival pelo Porto, construído com dinheiros da fundação PortoGaia, ou seja, nossos. O Sporting, esse, pagou Alcochete com língua de palmo. Estão a perceber do que estou a falar?
A questão é esta. Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa podem ser afinal os melhores compinchas e terem conspirado nas férias, em casa do amigo Adriano. Quando muito, apontar-se-lhes-á deficit de fair play, mas isso não é, propriamente, grande novidade.
Quem tem de fazer pela vida e inverter este rumo é o Sporting, no campo e fora dele, nunca abdicando da sua razão, nunca pactuando, nunca se vergando às tangas do dirigente mais titulado do mundo ou dos seis milhões de portugueses. Mas este é um trabalho de todos os sportinguistas e de todos os dias.»
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E os "ultras" do Sporting, sempre distraídos e entretidos, ao longo de décadas e por todos os estádios do país, com os seus "corajosos e auto-fágicos fogos de artifício"...
Em "masturbação contínua"!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
São precisamente estas inconcebíveis discrepâncias e inaceitáveis diferenciações, concertadas em conluio e conivência com o poder público local, que têm que ser denunciadas e levadas para investigação do Ministério. Público.
ResponderEliminarSão favorecimentos ilegais e lesivos do erário público, de que beneficiam e privilegiam apenas alguns, promovendo ilícitos de parcialidade e desigualdade.
A Procuradoria da República tem o dever e a obrigação de mandar abrir um processo de investigação e apurar as devidas responsabilidades.