quinta-feira, 26 de maio de 2022

Com apenas um pau, mata dois coelhos!!!...


«O Conselho de Disciplina da FPF instaurou um megaprocesso disciplinar na sequência dos incidentes ocorridos no final do jogo do campeonato entre FC Porto e Sporting, realizado a 11 de Fevereiro.

FC Porto SAD, Matheus Reis e vários funcionários dos dragões estão entre os visados desta "convolação do processo de inquérito n.º 18 – 2021/2022, instaurado em 15.02.2022, tramitado na Comissão de Instrutores da LPFP, e concluído por esta em 09.05.2022", como revela o Conselho de Disciplina da FPF em comunicado.

Em causa estão, nomeadamente, agressões a Matheus Reis, levadas a cabo por funcionários da manutenção da publicidade estática do Estádio do Dragão, os denominados coletes azuis. O processo inicial incluía ainda factos como o arremesso de cadeiras de plástico para o relvado ou ainda o arremesso de um projéctil para dentro das quatro linhas.

"O processo foi enviado, dia 17 de Maio de 2022, à Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução", acrescenta o órgão presidido por Cláudia Santos, na informação disponível no site da FPF.

No texto relativo ao processo disciplinar n.º 110 - 2021/2022 , são revelados os agentes desportivos relativamente aos quais o CD vai apurar as responsabilidades. "Instauração de processo disciplinar a João Paulo Vieira de Sousa, a Ricardo Manuel Vasconcelos Carvalho, a Carlos Miguel Alves Carvalho, à Futebol Clube do Porto – Futebol SAD, a Matheus Reis de Lima, a Manuel Silva, a Cláudio Filipe Nova e a Carlos Elias, por deliberação da Secção Profissional, de 17 de Maio de 2022, tendo por objecto factos ocorridos em jogo a contar para a Liga Portugal BWIN", refere a decisão do Conselho de Disciplina.

Directores e coletes

Entre os nomes referidos, João Sousa, Ricardo Carvalho e Carlos Carvalho são diretores do FC Porto, ligados à direcção de campo e de segurança.

Manuel Silva, Cláudio Filipe Nova e Carlos Elias, segundo Record apurou, são funcionários de uma empresa contratada pelo FC Porto que estavam de serviço no jogo, o que significa que foram eles os portadores de coletes identificados por parte das agressões, nomeadamente a Matheus Reis.

Risco de interdição

O Sporting, recorde-se, tem vindo a bater-se pela interdição do Estádio do Dragão, cenário que continua de pé, mas dependente da interpretação do CD.

As agressões a jogadores do Sporting perpetradas por elementos credenciados pelo FC Porto podem levar à aplicação do Artigo 118.º do Regulamento Disciplinar, relativo a "inobservância qualificada de outros deveres", que determina a interdição de um a três jogos. O mesmo prevê somente a aplicação de multa, opção seguida no passado em casos como a agressão a Pizzi por um adepto, no Dragão, em 2017/18 (2.860 euros), bem como a um árbitro assistente pelo ‘Diabo de Gaia’, na Luz, em 2008/09 (2.600 euros).»
Por Vítor Almeida Gonçalves

Dona Xepa deu, finalmente, um ar da sua graça, mas... adivinha-se o desfecho...

Com apenas um pau, mata dois coelhos!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

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