Ter um pouco de calma?
«Todos percebemos a alegria de quem sobe, a tristeza de quem desce, a amargura de quem não joga mais. Também já percebemos que foi a Federação a locomotiva do processo que levou ao regresso da esperança no futebol. A Liga tinha bloqueado em processos em que parece ter querido agradar a demasiados, travando com isso decisões estruturais que eram imprescindíveis.
Entendemos por tudo o que se tem passado as palavras de revolta soltas por alguns agentes. E que haja clubes zangados com Pedro Proença, seja pela condução deficiente do processo em alguns momentos, seja por reuniões que claramente lhe correram mal. Mas também talvez seja altura de os clubes perceberem que fazem parte do problema. E que o modelo de governação da Liga é hoje impossível de levar ao sucesso. Porque obriga o presidente a constantes equilíbrios e alianças e não à aplicação de uma política para o futebol digna desse nome. Por muito que Proença se tenha espalhado ao comprido nos últimos tempos, acredito que é bem-intencionado.
Para levar a retoma até ao fim com sucesso é necessário bom senso de todos. E querer um futebol como até aqui é um erro com custos... incalculáveis. Por exemplo, manter a Allianz Cup. Será mesmo possível?»
(Bernardo Ribeiro, director do jornal Record, Saída de Campo, hoje às 02:12)«Todos percebemos a alegria de quem sobe, a tristeza de quem desce, a amargura de quem não joga mais. Também já percebemos que foi a Federação a locomotiva do processo que levou ao regresso da esperança no futebol. A Liga tinha bloqueado em processos em que parece ter querido agradar a demasiados, travando com isso decisões estruturais que eram imprescindíveis.
Entendemos por tudo o que se tem passado as palavras de revolta soltas por alguns agentes. E que haja clubes zangados com Pedro Proença, seja pela condução deficiente do processo em alguns momentos, seja por reuniões que claramente lhe correram mal. Mas também talvez seja altura de os clubes perceberem que fazem parte do problema. E que o modelo de governação da Liga é hoje impossível de levar ao sucesso. Porque obriga o presidente a constantes equilíbrios e alianças e não à aplicação de uma política para o futebol digna desse nome. Por muito que Proença se tenha espalhado ao comprido nos últimos tempos, acredito que é bem-intencionado.
Para levar a retoma até ao fim com sucesso é necessário bom senso de todos. E querer um futebol como até aqui é um erro com custos... incalculáveis. Por exemplo, manter a Allianz Cup. Será mesmo possível?»
Tanta coisa a acontecer no futebol ao mesmo tempo, não acham? E porquê?! Pois é, não poderia ser de outro modo. Pouco se aproveitará da estrutura deste futebol "tuga", uma "geringonça inventada" pelos 'marajás' do nosso pontapé na bola e que nenhum deles estará interessado em modificar, por isso se mantém inamovível há demasiado tempo e agora, quando esta pandemia exigia acção e rapidez de actuação na consecução de "uma política para o futebol digna desse nome" e que há muito deveria ter sido discutida, aprovada e promulgada, anda o 'boletineiro' Proença a levar recados, respostas e contra-respostas de uns 'marajás' para os outros, com tudo parado à volta dele
Para dar o salto de que este futebol "tuga" precisa a Liga precisa de um "caderno de encargos" com cabeça tronco e membros e depois deixar as mãos livres a quem a lidere, para que o possa executar! Mas os "marajás" preferem uma "rainha de Inglaterra" e nunca mais sairemos da "cepa torta"!...
Seria agora uma boa oportunidade para "dar esse salto". Porém, todos os amantes do futebol recearão que tudo fique como dantes e...
O quartel-general em Abrantes!...
Leoninamente,
Até à próxima
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