Amostra do que aí vem
«A tensão das últimas horas entre clubes e Altice, uma das empresas detentoras dos direitos de TV da Liga, foi ultrapassada graças à intervenção de Fernando Gomes mas deu para ter uma ideia bem clara do que está ao virar da esquina. A principal receita do mês de Março está paga, o que deve ser suficiente para garantir os salários de jogadores e outros funcionários das SAD. Mas já temos a certeza de que o futebol não voltará em Abril, pelo que dentro de um mês voltaremos ao mesmo lugar. Os clubes precisam do dinheiro para alimentar o futebol, as operadoras precisam de futebol em directo para justificar o dinheiro que investem. Se este ciclo se quebra, tudo fica em causa.
Os clubes portugueses, como quase todos os outros, dependem muito do cheque da TV para manterem a máquina. E, ao contrário do que acontece com os emblemas de primeira linha, também dependem de um mercado de transferências recheado em propostas. Se a TV está em risco, o mercado de transferências parece já reduzido a cinzas. O que fará com que 2020/21 possa ser ainda mais dramático para a generalidade dos clubes do que esta recta final de 2019/20. Não haja ilusões: a ordem, para todos, será cortar. Nos salários, nas transferências, nas comissões e outros gastos. Quem melhor souber lidar com esta realidade, sairá em vantagem.»
«A tensão das últimas horas entre clubes e Altice, uma das empresas detentoras dos direitos de TV da Liga, foi ultrapassada graças à intervenção de Fernando Gomes mas deu para ter uma ideia bem clara do que está ao virar da esquina. A principal receita do mês de Março está paga, o que deve ser suficiente para garantir os salários de jogadores e outros funcionários das SAD. Mas já temos a certeza de que o futebol não voltará em Abril, pelo que dentro de um mês voltaremos ao mesmo lugar. Os clubes precisam do dinheiro para alimentar o futebol, as operadoras precisam de futebol em directo para justificar o dinheiro que investem. Se este ciclo se quebra, tudo fica em causa.
Os clubes portugueses, como quase todos os outros, dependem muito do cheque da TV para manterem a máquina. E, ao contrário do que acontece com os emblemas de primeira linha, também dependem de um mercado de transferências recheado em propostas. Se a TV está em risco, o mercado de transferências parece já reduzido a cinzas. O que fará com que 2020/21 possa ser ainda mais dramático para a generalidade dos clubes do que esta recta final de 2019/20. Não haja ilusões: a ordem, para todos, será cortar. Nos salários, nas transferências, nas comissões e outros gastos. Quem melhor souber lidar com esta realidade, sairá em vantagem.»
(Sérgio Krithinas, Saída de Campo, in Record, hoje às 03:53)
O futebol em Portugal vive no fio da navalha, que os dirigentes dos clubes portugueses continuam a utilizar, alegremente e quase sem noção dos perigos que decorrem da utilização quase irresponsável que fazem do instrumento, sujeitos a que ao mais pequeno incidente, debaixo do seu afiado e imprevisível gume surja um golpe e o sangue jorre em catadupas, capazes de colocar em causa a sobrevivência do corpo...
Sem a centralização dos direitos televisivos, assim vai vivendo o futebol que temos por cá...
Sempre à espera de milagres!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Centralização?! Nunca não vivam acima das possibilidades
ResponderEliminarCentralização?... Parece-me que o problema não é esse, mas sim a falta de jogos para as TVs poderem transmitir. Ora, sem jogos, não há direitos de TV para centralizar... Ou seja: sem jogos não há pilim.
ResponderEliminarPorque será que os benfas fogem da "centralização" como o diabo da cruz?!...
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