Varandas está sozinho
«A guerra que Varandas tem travado com as claques do Sporting é algo que o desgasta dia a dia. Em Alvalade, como na Luz ou no Dragão, os grupos organizados têm muita força. Desde que quebrou o protocolo o presidente leonino não tem descanso. E se entre os restantes adeptos a popularidade anda ao sabor dos resultados, aqui a coisa não se compõe com vitórias. No campo, faça chuva ou faça sol, lá salta o ‘fora Varandas’. Num país com coragem política e que quisesse resolver o problema da violência crescente no futebol haveria mais aliados. Não lhe prevejo sorte na cruzada.
Acredito na boa vontade do ministro da Educação. Um homem que nasceu fora das elites de Lisboa e Porto mas com mais mundo do que muita da burguesia que vive da política. Mas para resolver isto era preciso ir mais acima. A intervenção de António Costa. Como do ministro da Administração Interna. Em muitos destes grupos não se fala de desporto. Fala-se de crime. Às polícias teria de ser dito para levar o problema a sério. Aqui, só com eles.
São muitos os presidentes que usam as claques como guardas pretorianas. Acreditam que só assim intimidam os adversários. É triste perceber que estamos bem mais perto do futebol turco e grego do que pensamos.»
«A guerra que Varandas tem travado com as claques do Sporting é algo que o desgasta dia a dia. Em Alvalade, como na Luz ou no Dragão, os grupos organizados têm muita força. Desde que quebrou o protocolo o presidente leonino não tem descanso. E se entre os restantes adeptos a popularidade anda ao sabor dos resultados, aqui a coisa não se compõe com vitórias. No campo, faça chuva ou faça sol, lá salta o ‘fora Varandas’. Num país com coragem política e que quisesse resolver o problema da violência crescente no futebol haveria mais aliados. Não lhe prevejo sorte na cruzada.
Acredito na boa vontade do ministro da Educação. Um homem que nasceu fora das elites de Lisboa e Porto mas com mais mundo do que muita da burguesia que vive da política. Mas para resolver isto era preciso ir mais acima. A intervenção de António Costa. Como do ministro da Administração Interna. Em muitos destes grupos não se fala de desporto. Fala-se de crime. Às polícias teria de ser dito para levar o problema a sério. Aqui, só com eles.
São muitos os presidentes que usam as claques como guardas pretorianas. Acreditam que só assim intimidam os adversários. É triste perceber que estamos bem mais perto do futebol turco e grego do que pensamos.»
(Bernardo Ribeiro, director do Jornal Record, Saída de Campo, hoje ás 00:33)
"Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura"!...
Varandas não está sozinho!...
Leoninamente,
Até à próxima
"Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura"!...
Varandas não está sozinho!...
Leoninamente,
Até à próxima
Sem comentários:
Enviar um comentário