sexta-feira, 22 de junho de 2018

Fratricida e interminável guerra!...


UM DIA E UM PONTO

«Bruno de Carvalho desafiou Marta Soares, Torres Pereira e um membro da Comissão de Fiscalização para um debate na Sporting TV. Naturalmente, todos declinaram. Isso não impediu que o canal tivesse anunciado que o debate se realizaria. Imaginava-se a cena: Bruno e os seus de um lado e cadeiras vazias do outro. Assim foi. O presidente suspenso manifestou-se surpreendido pela recusa. Surpresa era se alguém aparecesse. 

Ainda assim, Bruno de Carvalho fez uma proposta a Marta Soares: "Desfaça as comissões que eu faço o mesmo", admitindo recuar num tema em que tinha sido inflexível. A um dia da votação da destituição, ou não, soa a tentativa de evitar a todo o custo a assembleia, mesmo que não lhe reconheça legitimidade. Decididamente, e a bem do Sporting, seria óptimo que as próximas 24 horas passassem a correr. Seja qual for o resultado, os sportinguistas querem paz...»
(António Magalhães, Saída de Campo, in Record)


Mesmo que por mera redução ao absurdo, todos os "ratos, cobardes, traidores e sportingados do Sporting" admitissem fazer um apelo aos mais básicos princípios da solidariedade e da convivência pacífica e democrática para com o pensamento, praxis política e comunicacional da inconcebível linha autocrática perseguida por Bruno de Carvalho e todo o de algum modo vasto exército que o acompanha, revela-se em cada dia mais insustentável a convivência com esse pesadelo, ditado por tão obsessiva loucura e o tremendo fardo causado pelo mais profundo desrespeito por toda a arquitectura, tanto estatutária do Clube, quanto jurídica e civilizacional da sociedade que somos.

Para que qualquer dúvida que ainda nos restasse sobre a ténue possibilidade de poder ser liminarmente desfeita e reduzida a cinzas alguma réstia de esperança que ainda pudesse subsistir, o desafio lançado por Bruno de Carvalho ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Presidente da Comissão de Gestão e algum membro da Comissão de Fiscalização para um debate na SportingTV, bastaria para definir o que resta do Conselho Directivo como um imenso e terrível manicómio.

Depois, em plenos estúdios do canal televisivo do Sporting, o clímax da loucura terá sido atingido quando Bruno de Carvalho, dirigindo-se com demagógica e falaciosa surpresa às "cadeiras vazias do outro lado" e exibindo o inclassificável arrojo de colocar no mesmo plano as "suas comissões" e as comissões nomeadas pelo PMAG, que os tribunais declararam inequívoca e respectivamente como ílegítimas as primeiras e claramente legítimas as segundas, propondo a extinção de todas! Irremediavelmente atingido o mais completo estado de demência, verdadeiro atentado a qualquer réstia de honestidade intelectual que porventura ainda lhe pudesse restar!...

Na iminência da decisiva reunião magna de amanhâ, pese embora a salutar esperança que animará os sportinguistas que acreditam que ela possa empurrar o Clube para o limiar da paz, da união e do sucesso desportivo, não deixa de causar apreensão a forte possibilidade de tudo voltar a ficar como dantes, com o "quartel-general" a continuar sediado em Abrantes!...

Será muito difícil imaginar como reagiria a grande nação leonina, ao desalentador estigma do prosseguimento desta...

Fratricida e interminável guerra!...

Leoninamente,
Até à próxima 

1 comentário:

  1. Acho que lhe faltou o ponto chave quando ele proferiu o acordo de paz, o mesmo incluía nas suas condições a aprovação do orçamento pelo Conselho Fiscal, aprovação sem a qual o CD pode ser destituído e impossibilitado de se recandidatar nas próximas eleições, esse é mais um problema que ele tem em mãos por ter tentado a aprovação do mesmo por orgãos ilegais

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