Esquisito?!... |
Há qualquer coisa de estranho e inaudito no "caso" Paulo Pereira Cristovão. E não pretendo sequer imiscuir-me nas resoluções que apenas às instâncias competentes caberão. A presunção de inocência será sempre para mim a trave mestra de um processo, cujos contornos ainda pouco serão do domínio público e as especulações da Comunicação Social pouco mais representarão que os habituais julgamentos na praça pública com que infelizmente cada vez mais vamos sendo confrontados, sublimados no caso em apreço, pelo facto de a personagem central de todo este imbróglio ter pertencido até há pouco ao quadro executivo do Sporting Clube de Portugal, instituição que, vá lá saber-se porquê, determina sempre por parte da maioria dos orgãos da CS, atitudes de aguerridos e contundentes ataques, mesmo antes de culpas formalizadas e condenações transitadas em julgado. Isto, quando todos os dias assistimos à ilibação de ladrões, corruptos, violadores e assassinos, perante os quais os mesmos orgãos de comunicação manifestam comportamentos de complacência e comprometedor silêncio.
Nada portanto de surpreendente, o que este delicado processo nos estará a oferecer, nem por parte das autoridades de investigação judicial e consequente instrução processual, nem por parte dos "media" que todos os dias "matam e esfolam" e pouco faltará para que a impiedosa lei de Lynch seja sumariamente executada.
O que me vem causando estranheza, perturbação e perplexidade, será a posição do(s) dirigente(s) máximo(s) do Sporting Clube de Portugal de patrocinar e suportar os custos da defesa de Paulo Pereira Cristovão, na pessoa de um ilustre sportinguista e afamado advogado, ex-bastonário da Ordem dos Advogados e ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, de seu nome Rogério Alves, que parece não ter ficado minimamente surpreendido com tal atitude e com ela conviver sem pruridos nem constrangimentos. Não dominando naturalmente toda a arquitectura jurídica que possa suportar tal envolvimento do(s) dirigente(s) leonino(s) que assim decidiram, afigura-se-me tal facto como uma clara violação dos deveres a que estão obrigados pelo juramento que fizeram na sua tomada de posse, configurando supostamente uma clara acção de gestão danosa dos interesses patrimoniais do Sporting Clube de Portugal.
Por mais esforços que faça, não consigo compreender a mínima razão que justifique e dê suporte a tão estranha atitude. Alguém me explica porquê ?!...
Leoninamente,
Até á próxima
Eu também gostaria que me explicassem como se eu fosse muito burra.
ResponderEliminarMas tem que ser por alguém honesto e minimamente "desinteressado" (cheira-me que o imbróglio é de tal monta que uns têm que defender os outros para não irem também na enxurrada).
Ao que isto chegou!!!!!
Ai Amiga parece que és bruxa!...
ResponderEliminarParece-me que teremos de dar razão ao Pedro Baltazar!
Se calhar isto só pára em novas eleições!...
Vamos andando, ouvindo e vendo.
Pode ser que não seja nada...