Um modelo esgotado
«Não será certamente um problema físico mas talvez até exista algo do foro psicológico... Os fracos desempenhos do Sporting são, de qualquer forma, bem mais flagrantes e mensuráveis, tal como muito mais estruturais do que conjunturais. Pelo menos a principal causa – não, evidentemente, a única – para a depressão do universo leonino até é relativamente simples de diagnosticar.
O modelo de jogo de Rúben Amorim, o 3x4x3 com que chegou ao título em 2020/21, está esgotado. E a sua eficácia começou a definhar desde a época passada, embora a inspiração de Matheus Nunes, a imponência de Coates e os desempenhos de Porro e Sarabia tivessem conseguido mascarar o problema. O Sporting de hoje, já sem os dois melhores elementos, e com o central e o lateral intermitentes, entrou numa encruzilhada, na qual o treinador tem óbvias responsabilidades, ao não querer, via mercado de transferências, dotar a equipa de jogadores com outras características, capazes de surpreender os adversários e os antídotos que entretanto eles criaram para contrariar o leão.
Há uma clara redundância entre Pote, Trincão, Edwards, Arthur, Rochinha, Jovane (agora) e até Nuno Santos. Basta ao adversário baixar os blocos para o 3x4x3 rápido e talentoso ficar sem espaço. E sem espaço, sem poder de choque e sem jogo aéreo, o Sporting soma desilusões.»
Há muito que venho contendo os impulsos que me trariam a esta óbvia conclusão, sempre com o devido respeito por quem, manifestamente, teria mais atributos e obrigações que a mim próprio atribuo.
Finalmente, surge a opinião pela qual tanto aguardei...
Só não vê quem não quiser ver!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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