segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Sem necessidade de ir muito longe!...


A lição de Schmidt

«Ao fim de quatro meses de trabalho, Roger Schmidt teve um impacto brutal no ecossistema do futebol português. Fez renascer o Benfica, entusiasmando os adeptos com bons resultados mas também um futebol de ataque e empolgante. Com uma vantagem muito confortável na liderança, já apurado para os oitavos de final da Champions (e ainda na luta pelo primeiro lugar num grupo que tem PSG e Juventus), Schmidt tem os benfiquistas na mão.

É a prova, mais uma (como se fosse necessária), de que a competência não tem nacionalidade. Em Portugal, muito à boleia de José Mourinho e os seus sucessores, criámos nas últimas décadas a ideia de que temos "a melhor escola de treinadores do Mundo", o que fez com que poucos tenham sido os estrangeiros a trabalhar no nosso país. Mas, neste momento, nos cinco maiores campeonatos da Europa, apenas encontramos três lusos: José Mourinho, Marco Silva e Paulo Fonseca. E nenhum deles está em clubes que lutam pelo título no respectivo país.

Faz-nos bem esta lição de humildade. Mesmo um estrangeiro sem grande currículo (aos 55 anos, Schmidt tem apenas um título de campeão nacional e numa liga periférica como a austríaca), pode ter bastantes coisas para nos ensinar.»

Para reflexão de muito boa gente que, em vez de "presunção e água benta", deveria bater forte com o látego nas costas!...

Sem necessidade de ir muito longe!...

Leoninamente,
Até à próxima

Adenda às 04:04:

E já agora, se as palavras de Vitor Pinto não chegarem, ora tomem lá mais estas!... Até dói!!!...

3 comentários:

  1. Bom dia,
    Pegando apenas no texto da adenda, do qual apenas não concordo com o "adeus ao título" com mais esta derrota (só mesmo alguém com muito optimismo poderia pensar assim). A forma como perdemos em casa com o Chaves já antevia uma equipa sem estofo para lutar pelo título. Aliás, inicialmente achava que iríamos conseguir o terceiro lugar sem grande esforço, mas já isso tenho sérias dúvidas.
    O que é preciso, visto que Amorim não dá mais e é mais problema que solução? Entrar em negociações com um treinador de qualidade, que preparasse a próxima temporada (e se Amorim não gostasse, temos pena). Só que para isso teria de existir um grau de exigência que não existe no actual Sporting.

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  2. E acrescento ainda: num momento de aperto, onde anda o Capitão, herói de Kandahar?!

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  3. Por acaso dói. E sendo várias as dores, não sei se dar ouvidos a cataventos (nomeadamente esse Pedro Correia, entre outros) não será uma das valentes. Não que seja estranho neste sítio, claro.

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