25 de Abril com fortes tons de azul
«Portugal comemora amanhã, segundo o meu ponto de vista, a data mais importante da sua História! O dia 25 de Abril continua, e continuará, a ter para mim importância transcendente. Pelo determinante que me aconteceu desde esse dia até ao presente (obrigado eterno Salgueiro Maia e restantes capitães por terem impedido que jovens como eu não convivessem com os horrores da guerra), porque viver em Liberdade é tão importante como ar que se respira. E no plano desportivo, aceitando convictamente que ainda há muito caminho a desbravar – o texto de José Manuel Constantino na edição de ontem de Record é um óptimo exemplo -, à 48.ª comemoração da «Revolução dos Cravos» pode ficar associado o 30.º título de campeão nacional do FC Porto.
Os dragões podem, portanto, fazer antecipadamente a festa – vencendo está desde logo garantida -, mas é bom reconhecer-se que do outro lado está o Sp. Braga que, mesmo com os arrufos entre Salvador e Carvalhal, é uma excelente equipa e travou a recuperação que o Benfica vinha encetando rumo ao segundo lugar. Porém, amanhã (se os leões baquearem no Bessa há festejos na mesma) ou dia 30, frente ao Vizela, em casa, será consagrada a melhor equipa da competição. Que, a confirmá-lo, também tem ao seu dispor a possibilidade de fazer a dobradinha, que seria a segunda de Sérgio Conceição, depois de ter afastado o Sporting da final.
Leão que, parafraseando Nuno Encarnação, teve uma "slimana" bastante complicada, de previsão imprevisível. A juntar à derrota com o Benfica, que impediu a muito desejada entrada directa na Champions, e ao afastamento do Jamor, houve novo "terramoto" entre Rúben Amorim e Slimani. De desenlace previsível (os danos ficarão para o argelino), mas com eventual fricção entre treinador e presidente. Sim: Amorim é obreiro de várias conquistas, mas muito mal iria o reino do leão se fosse ele a ditar leis.
Uma palavra muito sentida para um homem bom, que muito respeitava e partiu: Sérgio Abrantes Mendes. Tivemos, em múltiplos contactos, conversas interessantes e mesmo em desacordo, funcionava sempre a elevação. Até um dia, querido Amigo!...»
Já o assinalei por aqui e sou homem de convicções: com todo o respeito pela obra de Rúben Amorim no Sporting, continuo a julgar como pouco inteligente, de razão muito discutível e completamente desnecessária e até contraproducente, a sua intervenção no "caso Slimani"!...
Pelos vistos não serei apenas eu!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Calçando os sapatos do Ruben Amorim ninguém deverá ter dúvidas nenhumas acerca deste assunto. O homem decide em função das suas convicções e não parece construir tabus: diz o que tem para dizer. Quando e onde tem q dizer.
ResponderEliminarSou um adepto do Slimami. Do que tivemos de certezinha. Do que temos não sei.
Fazer um balneário custa mais do parecia a quem não tem que o fazer...
Slimani, em fim de carreira, não veio acrescentar nada.
ResponderEliminarO Sporting ganhou o último campeonato graças à união e companheirismo entre os atletas.
Parece que há quem queira voltar ao passado, mais 19 anos, ou mais, a cheirar o padeiro.