Futebol por baixo da mesa
«O futebol português já não sabe viver sem jogadas subterrâneas. Está no sangue da maior parte dos dirigentes e nem a pandemia consegue unir os clubes em torno do mesmo objectivo. A palavra que me vem à cabeça é... selva. São muitos os discursos bonitos, muitas as reuniões em que parece tudo bem, mas as jogadas por baixo da mesa são quase sempre uma realidade.
Enquanto Federação e Liga tudo fazem para criar condições – e sabe-se como isso é difícil – para que os campeonatos profissionais regressem e com isso os emblemas nacionais não percam os milhões pagos pelos operadores televisivos, há clubes que trabalham com um olho no burro e outro no cigano. Se o facto de não haver mais jogos ajudar as suas pretensões (as suas, apenas as suas e as de mais ninguém) estão prontos para na sombra dinamitarem o regresso. Ou a tentativa. O regresso depende mesmo do vírus.
As declarações públicas são feitas um pouco aqui e ali. Ninguém assume que gostava que não se jogasse mais para que a sorte lhe sorria de forma egoísta. É a saúde e apenas a saúde que está em causa, dizem. É pena que nem a pandemia consiga aproximar as pessoas. Que o ódio continue latente. É a vida, dizem. A deles, pelo menos. Porque é possível ser melhor. É mesmo.»
«O futebol português já não sabe viver sem jogadas subterrâneas. Está no sangue da maior parte dos dirigentes e nem a pandemia consegue unir os clubes em torno do mesmo objectivo. A palavra que me vem à cabeça é... selva. São muitos os discursos bonitos, muitas as reuniões em que parece tudo bem, mas as jogadas por baixo da mesa são quase sempre uma realidade.
Enquanto Federação e Liga tudo fazem para criar condições – e sabe-se como isso é difícil – para que os campeonatos profissionais regressem e com isso os emblemas nacionais não percam os milhões pagos pelos operadores televisivos, há clubes que trabalham com um olho no burro e outro no cigano. Se o facto de não haver mais jogos ajudar as suas pretensões (as suas, apenas as suas e as de mais ninguém) estão prontos para na sombra dinamitarem o regresso. Ou a tentativa. O regresso depende mesmo do vírus.
As declarações públicas são feitas um pouco aqui e ali. Ninguém assume que gostava que não se jogasse mais para que a sorte lhe sorria de forma egoísta. É a saúde e apenas a saúde que está em causa, dizem. É pena que nem a pandemia consiga aproximar as pessoas. Que o ódio continue latente. É a vida, dizem. A deles, pelo menos. Porque é possível ser melhor. É mesmo.»
Vago. Demasiado vago. Quase hermético, para poder mexer as águas! Assim ficamos todos na mesma, Bernardo Ribeiro. Na ignorância...
Não será tempo de chamar os bois pelos nomes?!...
Leoninamente,
Até à próxima
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