Fonte - jornal Record |
Jefferson Nascimento, prestes a perfazer 25 anos, foi apresentado, ainda não se terão cumprido duas horas, como o primeiro reforço do Sporting Clube de Portugal, para a época de 2013/14. Lateral esquerdo que se impôs no Estoril durante a época que há pouco terminou, parece-me uma boa aposta da nova estrutura leonina.
Se aceitou vir para Alvalade, conhecidas que são as novas regras salariais em vigor no Clube e a confirmarem-se os 400 mil euros por aí proclamados para a transferência, será um negócio com a marca do realismo agora adoptado pelo Sporting Clube de Portugal e que significará também a adesão do atleta a uma nova filosofia salarial que, a fazer fé nos pressupostos enunciados pelo líder leonino, assentará no cumprimento de objectivos que o documento contratual naturalmente explicitará e que Jefferson aceitou como justos e exequíveis.
À primeira vista, a chegada deste primeiro reforço, poderá ser entendida como a "reprise" de um filme que nas duas últimas épocas infelizmente se repetiu por quase três dezenas de vezes. Penso que uma análise dessa natureza estará nos antípodas da realidade e que representará, isso sim, o início da aplicação de um novo paradigma que me afigura como sendo o "novo rumo" de que o Sporting Clube de Portugal decidida e convictamente estará disposto a trilhar.
E mais do que essencialmente representar o início de uma nova "praxis" desportiva adoptada pelo Clube, ficará a constituir um poderoso exemplo que há-de balizar as futuras relações entre os atletas profissionais que ostentarão as gloriosas camisolas às listas verde-brancas e a sua entendidade patronal, venham eles de entidades exteriores ou correspondam a promoções de promessas da sua internacionalmente reconhecida formação. Um exemplo tanto para todos os atletas em causa, quanto para aqueles que legitimamente os possam representar.
E a julgar pela surpreendente acalmia que se vem constatando ultimamente, na prolífera "maternidade especulativa" com quartel-general sediado nas edições desportivas de toda a CS lusa, o "mandador" terá sido definitivamente transferido de redacções obscuras e engajadas, para o Auditório Artur Agostinho. E paralela e simultaneamente, ter-se-á reduzido também a um silêncio prudente e cauteloso, a vozearia esquizofrénica agenciadora.
Uns e outros talvez tenham começado finalmente a compreender, que o "enxerto", além de ter sido mesmo executado em "corno de cabra", quando fala, estará mesmo decidido a cumprir o que as palavras traduzem e o melhor será... não arriscar!...
Bem-vindo Jefferson!!!...
Bem-vindo Jefferson!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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