A expressão que o sr. Platini apresenta na imagem, parece querer dizer que a questão dos fundos, que tem permitido aos clubes europeus menos apetrechados, lutarem contra e hegemonia dos grandes colossos do futebol da Europa, será o lado para onde ele melhor dormirá.
Em Portugal os três grandes sofrerão uma terrível machadada, agora que a medida, como aqui é reportado, parece ter sido aprovada pelo Comité Executivo da UEFA. A sua implementação deverá eventualmente estar programada para a próxima época, determinando uma mudança radical na gestão dos activos nos maiores clubes nacionais.
Falar sobre o impacto que tanto esta medida, quanto aquela que o "fair-play" financeiro determinará no Sporting, Porto e Benfica, será provavelmente afirmar que haverá males que virão por bem. Ninguém duvidará que ambas permitirão aos colossos europeus aumentar a "décalage" já existente em relação aos restantes. E poucas dúvidas restarão a todos quantos acompanham o fenómeno do futebol europeu, o que significarão para Platini, palavras como transparência e equidade. Todos conhecemos o posicionamento deste senhor, assim como a sua ambição de vir a substituir no mais curto espaço de tempo possível, um outro senhor que dá pelo nome de Joseph Blatter.
Mas se nos situarmos apenas no fenómeno do futebol português e nas consequências que a permissividade "uefeira" nestas duas matérias, nele determinou, talvez possamos concluir que aquilo que aí vem, pode de algum modo contribuir para que seja definitivamente erradicado nos grandes portugueses e não só, o facilitismo que os colocou a todos à beira da falência técnica, com a acumulação de passivos inamagináveis e porventura inultrapassáveis. Pode alguém, com objectivos aparentemente inconfessáveis, estar a escrever direito por linha tortas!...
Por enquanto vamos assistindo, particularmente no Sporting, a malabarismos contabilísticos que transformam miraculosamente défices em superávites, quando a "mercearia" continua o seu desenfreado caminho para o descalabro financeiro. Mas quando estas regras forem impostas e a "troika futeboleira" começar a analisar a fundo estes expedientes, cairá o Carmo e a Trindade. Pena que antes que os "ratos" sejam então os primeiros a abandonar o navio, muito antes que alguém a isso os obrigue. O fenómeno "Glasgow Rangers", parece não ter servido de lição aos sportinguistas, quer aos que os vão dirigindo da forma perniciosa de que vamos tendo conhecimento, quer a todos os outros que por comodismo, interesse ou desinteresse o vão permitindo.
Leoninamente,
Até à próxima
Há "males" que vêm por bem.
ResponderEliminarPode ser que assim se deixe de ter jogadores que sentem que a sua casa é o fundo X ou Y em vez do Sporting.
E os "malabarismos" financeiros que permitem encher os bolsos a alguns que usam e abusam do clube, podem assim desaparecer ou ficar mais dificultados.
SL
Caro José Duarte,
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente o seu comentário.
SL