terça-feira, 3 de abril de 2012

Patrício, Sporting e os limites do horizonte!...

Não constituirá surpresa para nenhum sportinguista esta notícia. E mais do que isso, nenhum leão colocará em dúvida ou discordará sequer das pretensões do excelente guarda-redes, que o Sporting certamente não conseguirá segurar por muito mais tempo nos seus quadros. Rui Patrício, para além de ter conseguido conquistar toda a numerosa falange de adeptos leoninos é, hoje por hoje, o principal activo do clube de Alvalade.
Longe vão os tempos em que Patrício era assobiado nas bancadas ao mínimo gesto menos perfeito que evidenciasse em qualquer jogo no solar dos leões. Uma personalidade forte, uma estrutura mental de eleição e uma inquebrantável confiança nos seus próprios recursos, levaram-no a superar todos os erros normais num jovem demasiado cedo atirado às feras e obrigado a suportar ainda menino, as responsabilidades de defender a baliza outrora ocupada por lendas míticas que ficaram na memória e no coração dos adeptos da grande família leonina, como Carlos Gomes e Vitor Damas, autênticas legendas que permanecerão eternamente na gloriosa história do clube que José Alvalade fundou há bem mais de um século.
Hoje Rui Patrício é o responsável maior por grande parte dos poucos êxitos que a equipa vem conseguindo.
Poder-se-ia considerar ainda demasiado cedo, para que abandone o clube que o colocou no topo dos guarda-redes portugueses e europeus. Mas as inexoráveis leis do mercado, as dificuldades económicas e financeiras por que passa o Sporting e as legítimas aspirações do jovem atleta, dificilmente permitirão que ele continue em Alvalade depois do Europeu.
Restará à enorme legião de admiradores desta promessa/certeza leonina, desfrutarem da sua excepcional qualidade até ao dia em que Rui Patrício parta para outras paragens, que lhe permitam dar asas aos seus legítimos sonhos. Nunca num clube cujo historial e projecção europeia e mundial seja inferior ao clube onde se formou e fez homem e atleta de eleição. Os sonhos cumprem-se no alto, lá em cima, tendo apenas o céu por limite. O céu onde voa a sua classe e a grandeza ímpar do clube que o descobriu em Marrazes e lhe deu tudo!...

Leoninamente,
Até à Próxima

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