No final de um recente jogo que o Sporting Clube de Portugal disputou em Barcelos, o seu director Carlos Freitas, traduzindo a indignação da nação sportinguista, disse o que todos nós pensávamos e sentíamos, visando a “paixão” que havia sido usada pelo chefe do colectivo de juízes incumbido de arbitrar o encontro, no que viria a ser mais tarde secundado pelo presidente do clube.
Ao sujeito visado pelo indignado desabafo dessas duas figuras leoninas, terá faltado a coragem para uma resposta à violência das acusações. Comeu e calou, talvez porque a "paixão" usada no apito e o cinismo dos sorrisos que exibiu em cada uma das atrocidades cometidas, lhe tivessem golpeado os argumentos, instintos, impulsos e a dita coragem, ou então a estratégia que lhe havia sido imposta pelos “padrinhos” da sua excelsa causa, a isso o tenha obrigado.
O tempo passou e dissipou as dúvidas. Integridade, carácter, honra e consciência, obviamente, serão atributos que nem o nascimento, nem a educação, a formação ou a vida lhe terão dado. O seu silêncio de então, mais não foi que o cumprimento servil e óbvio de uma estratégia planeada pelos mentores de uma excelsa causa que vive, essencialmente, da servidão humana dos seus prosélitos. Porque a um outro qualquer comparsa de tão excelsa causa, obrigatoriamente estranho aos factos de então, mas chafurdando na mesma imundície, estaria reservado o papel da apresentação da queixa que os actuais regulamentos impõem. Bastava esperar a oportunidade.
A oportunidade surgiu agora aos olhos de todos, porque o esperado “derby dos derbies” se aproxima e o secretismo recentemente adoptado para as nomeações dos colectivos arbitrais, ainda não permitiu que na ribalta surgissem os seus nomes. Mas não será difícil adivinhá-los. Porque a famigerada e obrigatória queixa regulamentar já é pública, como público é o nome do seu autor, com óbvias e fortes ligações e prejuízos resultantes dos acontecimentos protagonizados por Bruno Paixão, esse exemplo acabado da excelsa arbitragem portuguesa: Duarte Gomes!...
Duarte Gomes é um homem (?) apreciado e respeitado em Alvalade! O histórico das suas actuações sempre que ao longo de toda a carreira foi designado para arbitrar jogos em que participe o Sporting Clube de Portugal, não oferece dúvidas a ninguém sobre a sua isenção, carácter, integridade e honra e a queixa ora apresentada mais o enobrece aos olhos de todos os sportinguistas, a começar pelo seu presidente e a acabar no mais simples e humilde adepto. De modo que quando na próxima 2ª feira à noite pisar a relva de Alvalade, perto de 50.000 sportinguistas vão aplaudi-lo de pé, vibrantemente, mesmo que o homem se lembre de ser isento, correcto e justo, mesmo que não repita liminarmente as boas actuações com que costuma brindar o Sporting Clube de Portugal.
Se vier a verificar-se esta minha premonição, tenho poucas dúvidas de que Vítor Pereira e a excelsa causa que ele, sabe-se lá por que irónicas razões, parece permitir que lhe comande todos os movimentos, irão porventura encontrar aquilo que tão obstinadamente procuram: a sarna para se coçarem! Porque um dia destes, com tantos, repetidos e sistemáticos ataques, muito pouco mais restará ao Sporting Clube de Portugal que enveredar por um caminho de absoluta e declarada confrontação com tão excelsa causa!
Há muitos, muitos anos, na mui nobre, invicta e sempre leal, cidade do Porto, havia um sapateiro corcunda que durante 40 anos suportou diariamente, batendo solas sentado no banco colado ao chão da sua humilde oficina, o insulto de “marreco” vomitado por um habitual transeunte. Um dia, perante novo insulto, o pobre sapateiro atirou com toda a força que tinha, a forma de aço em que batia as solas, na direcção da porta donde vinha, mais uma vez, o insulto e matou o homem. Foi preso e julgado, mas o juiz, depois de se inteirar de todos os factos, mandou-o em liberdade, na presunção de que o pobre corcunda teria agido em legítima defesa...
Leoninamente
Até à próxima
Sublime!
ResponderEliminarCaro manuelim_s.
ResponderEliminarGentileza sua amigo, mas obrigado na mesma!...
Já sabemos que o sr. Duarte não estará em Alvalade, mas ainda podemos levar com o Xistra. O Artur Soares Dias, que será a outra hipótese, parece-me mais equilibrado. Veremos...
Agora que o Sporting terá de dar "um murro na mesa" um dia destes, não tenho dúvidas. Obrigam-nos a deixar de ser "marrecos"!...
Um abraço e Páscoa Feliz para si e todos os seus