Vontade de vencer !... in "A Bola" |
Ricardo Sá Pinto foi muito feliz na sua estreia como treinador do Sporting Clube de Portugal! Mas fez por merecer a enorme felicidade que estará a sentir neste momento. Mexeu, arriscou e ganhou! Exactamente à sua maneira! Este é o Coração de Leão como nós o conhecemos e admiramos. Por isso a sua escolha foi tão consensual e aplaudida!...
O Sporting não mudou muito desde o último jogo. Mas os jogadores sentiram a mística que Ricardo Sá Pinto irradia e lutaram, trabalharam e ... acreditaram sempre. Como o seu líder, que é homem de antes quebrar que torcer. Há fenómenos quase inexplicáveis e o que vimos hoje no estádio gelado de Varsóvia, foi claramente o sentir novo que se apoderou da equipa, um querer inabalável que muitos julgariam já não exisstir na equipa.
Contrariamente ao que nos vinha habituando, o Sporting entrou bem no jogo. E também ao inverso do que vinha sendo hábito Izmailov e Schaars entraram de início: os melhores à frente, depois se verá! Candeia que vai à frente alumia duas vezes!... Mas sofreu o primeiro golo numa cena a que já estamos habituados. Só Sá Pinto não baixou os braços, nem arrepiou o cabelo. Depois do intervalo, sangue novo e fresco. E com renovada vontade, renovada crença e o precioso e inquebrantável incentivo vindo do banco, Carriço atirou a contar e os leões partiram em busca da vitória.
Mas estava escrito que, como habitualmente, mais uma vez os árbitros ajudariam o adversário. Um "pequeníssimo" lapso do árbitro auxiliar, que não viu um flagrante fora de jogo do ataque polaco, deu o segundo golo ao Légia. Assim como o senhor árbitro principal não viu um penalty sobre Carrillo E as contas da eliminatória ficaram mais complicadas de novo. Chegou, como habitualmente, o desânimo e acabámos por perder?!... Nada disso, apesar do frio intenso, os leões arregaçaram as mangas e partiram de novo em busca da glória. E como também habitualmente acontece, quando o querer e a raça comandam as pernas, chegou a "trivela" de André Santos, para nos encher o coração, dar ânimo e encher Alvalade dentro de uma semana.
No "flash-interview" o sorriso de Ricardo Sá Pinto ia de orelha a orelha. Como a alegria do êxito, pura e cristalina, lhe fica bem e como a mereceu hoje. Não tocaram as trombetas, nem fizemos a melhor exibição do mundo. Mas a certeza do dever cumprido, certo que bailaria no espírito de cada um quando abandonou o relvado.
Agora há que regressar a casa e trabalhar, trabalhar muito. Porque no domingo à noite, há autocarros em Alvalade. Ao que consta, novinhos em folha e importados do Vietname do Sul. Vamos acreditar nesta gente, porque não ?!...
Leoninamente,
Até à próxima
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