Até o olhar revela falta de visão... |
Após o jogo de ontem, uma forte dúvida povoou-me o espírito, sobre se a actuação do árbitro Jorge Ferreira, quando da marcação do penalti que Wolfswinkel falhou, terá sido a mais correcta. Procurei detalhes mais precisos do que a minha generalizada concepção em torno da marcação do castigo máximo e concluí que um árbitro da 1ª categoria do futebol profissional em Portugal e em todos os países pertencentes e reconhecidos pela FIFA, deve cumprir e fazer cumprir as 17 leis do jogo, constantes da última actualização do International Board, editada em Julho de 2008, em particular no que ao castigo máximo diz respeito. Assim:
A lei 14 estabelece, para além de outras disposições:
- o guarda redes deverá permanecer sobre a sua própria linha de baliza, entre os postes e frente ao executor do penalti, até que a bola esteja em jogo
- a bola está em jogo no momento em que for chutada e se colocar em movimento;
- se o guarda redes infringe as regras, a lei estabelece que o árbitro optará por uma das seguintes decisões:
a) - se a bola entra na baliza, validará o golo
b) - se a bola não entra na baliza, mandará repetir o castigo
Sendo a lei 14 uma das mais importantes e cuidadas leis do jogo e portanto merecedora da maior atenção por parte dos colégios formadores, recicladores e actualizadores dos vários escalões da arbitragem, como se compreende que o árbitro Jorge Ferreira tenha falhado tão estrondosamente, quando já leva 16 anos de arbitragem e já passou por dezenas de cursos de formação, reciclagem e actualização?!... Sem opositores entre ele e o lance, desenvolvendo-se o mesmo a escassos 5 ou 6 metros de distância de si próprio e sendo flagrante e notória a infracção do guarda redes, que avançou cerca de 2 metros antes da bola estar em jogo, será que por ser de Braga , este distinto árbitro precisaria de um canudo para ver melhor?!... E se assim aconteceu na realidade, quem foi o oftalmologista que lhe atestou a suficiente aptidão visual ?!... Ou ter-se-à esquecido do canudo?!... E que prémio irá dar o presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, senhor Vitor Pereira, a este distinto correlegionário?!... O canudo que esqueceu em Braga ?!...
Não valerá a pena debruçarmo-nos sobre outras tremendas falhas de visão deste distinto bracarense, a quem auguramos uma carreira brilhante. Se não viu o adiantamento do GR do Paços de Ferreira, como poderia ter visto os penalties sobre Wolfswinkel e João Pereira e a desfaçatez comportamental do defesa pacense que, depois de cometer a falta que "obrigou" este pobre invisual a assinalar o castigo máximo, pediu repetidamente novo amarelo que o sr. Jorge, ainda a esfregar os olhos da contrariedade anterior, não lhe mostrou para sansionar a sua evidente e prococadora postura anti-desportiva?!...
Com estes exemplos de classe pura, aguardamos o terceiro árbitro consecutivo de Braga! Ao senhor Vitor Pereira recomendaríamos que seria da mais elementar justiça que assim viesse a decidir. E já agora perguntar-lhe onde diabo escondeu a jarra?! Será que era de cobre?! Com a onda de assaltos ao cobre que anda por aí, se calhar era mesmo...
Leoninamente,
Até à próxima
Está a ver caro Álamo como a classe apitadora ressuscitou e com novos requintes?Obriga-nos novamente a reagir,quando anteriormente os encostámos à parede,a iniciativa teria que continuar a ser nossa até serem obrigados a reconhecer a evidência dos erros!Na altura até a critica,coisa rara e nunca vista,nos reconhecia alguma razão.Agora soa novamenta a calimeros,como eles dizem!Falta de vergonha e impunidade,digo eu,depois de ver o apitador que nos mandaram desde Braga.E ainda os jornaleiros ,fazedores de opinião(?)lhe chamam critério largo para deixar correr o jogo!!! Paratyces vermelhuscas...
ResponderEliminarCaro Francisco Fernandes,
ResponderEliminarNada na arbitragem portuguesa me surpreende. Há muitos e muitos anos que não tem categoria, competência, honestidade, integridade, verticalidade...
Agora o que eu ainda não consegui perceber - e confesso-lhe que gostava mesmo - foi como é que alguma vez os encostámos às cordas e que iniciativa deveríamos ter continuado a ter até os obrigarmos a reconhecer os erros.
Já lhe disse anteriormente, que do meu ponto de vista o Sporting apenas não se deixou chantagear pela APAF, nem fez o jogo dessa mafia. Daí a encostá-los às cordas vai um passo de gigante, que não estou a ver que o Sporting alguma vez consiga dar.
Sobre os jornalistas, a decepção ainda é maior que na arbitragem. Porque esse poder, o quarto como é apelidado, é o único que seria capaz de colocar o país na generalidade e o futebol em particular, na rota dos países civilizados. Mas a classe é tão pobre de cultura e inteligência que prefere ir comendo os pratitos de lentilhas que o "satatus quo" lhes vai proporcionando, que sofrer as amarguras da fome, com a cabeça erguida e a coluna direita.
É o que temos, a começar pelos políticos que nos governam e que, alegremente lá vamos colocando de quatro em quatro anos. E viva a democracia e que os Calabotes continuem a fazer campeões!... O povo é feliz e é disso que gosta...
Um abraço amigo