Os cães ladram e a caravana passa !...

Caixinha quando ainda comia num prato verde!...

Do jornal "O Jogo" retirei a apreciação global feita por três árbitros que todos conhecemos, à arbitragem ontem ocorrida no jogo que o Sporting disputou na Madeira, na meia final da Taça de Portugal. Em contra-ponto com as declarações ridículas, despropositadas e proferidas em tom ianadequadamente veemente e insultuoso, pelo treinador dos insulares, que espero venham a ser devidamente consideradas pelas instâncias disciplinares federativas.

A vitória leonina não ofereceu dúvidas a ninguém. Mais posse de bola, mais domínio territorial, mais oportunidades de golo e, se contabilizarmos os eventuais prejuízos da arbitragem, ao Sporting restarão mais motivos de queixa, com um golo limpo anulado.

Nada disto o eterno "loser" Caixinha parece ter visto, preocupado com o "tapete" que Rui Alves lhe pode retirar, á semelhança do que outros presidentes de outras equipas que (des)treinou já lhe fizeram. A defesa do "tacho" ultrapassa a dignidade que lhe deveria merecer quem lhe facultou o prato onde comeu tanto tempo a "sopa" e lhe permitiu sair do profundo anonimato onde inapelavelmente voltará a enterrar-se. Opções de "pequenos" homens, que presumem confundir-se com pequenos clubes...

Apreciação global

Jorge Coroado - Num jogo algo confuso, não esteve ao nível que o estatuto e o demonstrado exigem. Pode e deve fazer melhor na interpretação de contactos físicos. O assistente Ricardo Santos, com prestações destas, a nível internacional terá futuro idêntico ao de João Santos após o Ajax-Real Madrid.

Pedro Henriques - Critério largo, deixando jogar, interrompendo pouco e decidindo bem em dois lances capitais, na expulsão e na grande penalidade. Ao nível dos foras-de-jogo, houve lances discutíveis e de difícil análise e decisão.

Paulo Paraty - Jogo muito emotivo, quase sempre bem conduzido, que, à medida que foi subindo a exigência, foi vendo aplicado o nível de rigor que se impunha. Não sendo uma arbitragem brilhante, foi a possível.

Na minha apreciação, Pedro Proença fez uma arbitragem que, não sendo brilhante, foi muito equilibrada e justa. Terá sido mal auxiliado por Ricardo Santos que, como a grande maioria dos seus companheiros das bandeirinhas, insiste em não dar o benefício da dúvida a quem ataca. Perde o futebol, cujo sal maior é o golo, perdem as equipas que mais procuram a vitória e ganham - às vezes - os treinadores como Caixinha, que assentam aa suas estratégias em autocarros e num antijogo feroz e despudorado.

Os "cães" ladram e a caravana vai passando... 

Leoninamente,

Até à próxima