INCORRIGÍVEL OPTIMISTA
«Do texto de opinião de CBdC hoje publicado, retiro a expressão que serve de título a esta prosa. No último parágrafo, o nosso colunista definiu os sportinguistas como "incorrigíveis otimistas". São-no, de facto, e essa é uma das suas forças para manterem viva a chama da paixão pelo clube.
Nos dias de hoje, o Sporting tem à frente dos seus destinos, concretamente na SAD, um exemplo perfeito desse modo de encarar a vida. Sousa Cintra é um otimista incorrigível. O seu voluntarismo não conhece limites, a sua confiança não olha a obstáculos, a sua capacidade em negociar recusa um ‘não’ como resposta. Por tudo isso, Cintra tornou-se uma escolha adequada ao contexto da crise profunda que o Sporting atravessa.
Sousa Cintra anunciou na televisão os regressos de Bruno Fernandes e Podence. Talvez o tenha feito até de forma extemporânea, mas essa audácia, meia loucura, representa uma irreprimível vontade de conseguir o que quer. O regresso de quem rescindiu reflecte a arte da persuasão de um diplomata, mas não deixa de representar um risco para os jogadores. Um risco talvez maior do que a indomável vontade de Sousa Cintra.»
(António Magalhães, Saída de Campo, in Record)«Do texto de opinião de CBdC hoje publicado, retiro a expressão que serve de título a esta prosa. No último parágrafo, o nosso colunista definiu os sportinguistas como "incorrigíveis otimistas". São-no, de facto, e essa é uma das suas forças para manterem viva a chama da paixão pelo clube.
Nos dias de hoje, o Sporting tem à frente dos seus destinos, concretamente na SAD, um exemplo perfeito desse modo de encarar a vida. Sousa Cintra é um otimista incorrigível. O seu voluntarismo não conhece limites, a sua confiança não olha a obstáculos, a sua capacidade em negociar recusa um ‘não’ como resposta. Por tudo isso, Cintra tornou-se uma escolha adequada ao contexto da crise profunda que o Sporting atravessa.
Sousa Cintra anunciou na televisão os regressos de Bruno Fernandes e Podence. Talvez o tenha feito até de forma extemporânea, mas essa audácia, meia loucura, representa uma irreprimível vontade de conseguir o que quer. O regresso de quem rescindiu reflecte a arte da persuasão de um diplomata, mas não deixa de representar um risco para os jogadores. Um risco talvez maior do que a indomável vontade de Sousa Cintra.»
Não vejo forma de alguém poder partilhar o pensamento de António Magalhães sobre o risco que poderá representar para os jogadores que optaram em má hora por rescindir com o Sporting, o seu regresso ao Clube e que, reflectindo, no seu entender, a arte de persuasão de um diplomata, "incorrigível optimista", poderá até ultrapassar a dimensão da indomável vontade do seu dinamizador.
Continuo convicto de que a magnitude de tal risco terá assumido a sua maior expressão na hora em que cada uma das nove despersonalizadas e descaracterizadas marionetes decidiu apresentar à entidade a que estavam contratualmente ligados, as respectivas cartas de rescisão, sem a mínima sustentação, no meu modesto entender. O que aconteceu ou virá a acontecer no futuro, será sempre uma estafada procura de reduzir os danos provocados pela desgraçada decisão de então, já interiorizada tanto pelos próprios, quanto por todos os que, claramente movidos por interesses espúrios, a terão estimulado.
E a melhor prova que poderemos encontrar na defesa, quase incontornável, desta tese, estará no facto de que nenhum clube, até agora, dentro ou fora de portas, ter demonstrado o mínimo interesse em receber qualquer dos "nove tresloucados títeres interesseiros", sem antes estabelecer o necessário e imprescindível acordo com o Sporting. Daí o provável regresso, de baraço ao pescoço, de alguns "filhos pródigos" que rapidamente terão concluído quão utópico terá sido o seu sonho de rumarem a "terras por onde abundantemente escorressem o leite e o mel"!...
E que ninguém, a começar pelos próprios, se iluda sobre as condições em que qualquer "filho pródigo" poderá, algum dia e em qualquer circunstância, regressar a casa. Elas terão de ser, necessária e obrigatoriamente, as mesmas que a tão interessante quanto velha parábola nos transmitiu e ensinou...
Sem privilégios de qualquer espécie!...
Leoninamente,
Até à próxima
O meu caro amigo... não acredita, mesmo, nessa permissa... pois não???
ResponderEliminarAntónio Magalhães estará, como tantos outros, expectante naquilo que poderá ser o futuro do Sporting, em todas as suas vertentes...!!! Todas...!!!!
O tempo há-de trazer-nos respostas...
EliminarVai diplomaticamente pagar-lhe para voltar.
ResponderEliminarApenas posso assegurar o faria se tivesse nas minhas mãos o poder de decidir...
EliminarE enquanto diz isso também têm a noção que o BF ao sequer aceitar em negociar a a sua volta está automaticamente a dizer que mentiu na carta de rescisão, certo? Ou os milhões que receberá vão lhe a segurança que tanto apregoa na carta? Que pergunta a minha, claro que não deve ter noção
EliminarCada jogador é um caso, digo eu.
ResponderEliminarSe pensar que "constava" haver promessa de saída para Patrício (20M ?) e de William ((25 M?), admito que não voltem, pois os valores de que se tem falado andam próximos dos pretendidos;
Para B.Fernandes seria expectável uma revisão salarial em alta, considerando a época que fez;
o Gelson estará com uma situação parecida e... etc etc.
Ou seja, os empresários aproveitaram bem a "janela" de Alcochete (se é que não a incentivaram) e terão metido na cabeça dos jogadores que "agora é que é!"
Portanto, entre promessas já feitas e algumas expectativas já criadas (por JJ? Por BdC?) é bem provável que um regresso "nas mesmas condições" signifique "mesmas condições, mais...)
Retiro Bas Dost desta análise: o jogador invoca razões que, parece-me, são válidas para qualquer de nós e que, lembremos-nos, já havia decidido com a esposa que comprariam casa na zona de Lisboa e por cá ficariam a viver.
Mesmo assim, o jogador entende que o Sporting deverá ser compensado com a sua saída...