Orfandades
«... Éramos cerca de 29 mil em Alvalade - em números oficiais, menos oito mil do que há um ano, no desafio de apresentação da equipa contra o Mónaco de Leonardo Jardim - e com uma Juventude Leonina em estado murcho, exibindo um deplorável estado de orfandade...»
(Pedro Correia, in És a Nossa Fé)
Quando os miúdos fazem chichi na cama e o pai, depois de também passar toda a noite a fazê-lo fora do penico, não possui capacidade moral para uma reprimenda, o clima lá em casa tenderá a ser, inevitavelmente, murcho e os trabalhos sobram para a paciente e silenciosa mãe, obrigada a substituir os lençóis da cama dos putos, a lavar o chão à volta do penico e a despejar o dito...
Por ironias com que a vida contempla quase todos e tudo o que nos rodeia, ainda tive o privilégio de conviver com o rabo da odisseia que entre nós ficou conhecida como a "epopeia do bacalhau". Tive oportunidade por isso, de ser confrontado com um inusitado e surpreendente tipo de orfandade: aquela que decorria da ausência paterna e que também determinava, paralelamente, um tipo de viuvez a que Joaquim Lagoeiro entendeu chamar, embora em contexto diferente, mas de alguma maneira aproximado, de "As viúvas dos vivos".
Autoriza-me portanto o conhecimento empírico a discorrer sobre algo terrivelmente semelhante, embora num outro contexto bem diferente, e que Pedro Correia no blog "És a Nossa Fé" hoje classifica de "estado murcho", ontem exibido em Alvalade pela Juventude Leonina, e permitam-me sublinhar, em "deplorável estado de orfandade".
Julgo compreender perfeitamente a orfandade a que o blogguer se pretendeu referir. "Orfãos de pai vivo" serão neste momento todos os sportinguistas que ainda não terão conseguido fechar a boca do espanto que lhes terá causado a "estapafúrdia destituição" proferida por uma clara maioria de sportinguistas, todos "cegos e obtusos", no simples, despretensioso, inofensivo, directo e jamais insultuoso entender dos espantados, contra a sua paternidade. E naturalmente que as "lágrimas murchas" a que se refere, terão ontem escorrido copiosamente pelas faces dos reduzidos e surpreendentemente murchos "juveleos" que estiveram na apresentação dos restos que sobraram da equipa que sofreu na carne o seu vilipêndio. Obviamente que nunca, jamais, em tempo algum, poderiam ser lágrimas de arrependimento, reprovação e desgosto!...
Escusado seria referir, por fim, quem, nesta triste e dolorosa história, teve e sempre terá de assumir o papel daquela extremosa, paciente e silenciosa mãe, citada no parágrafo de introdução. Esquecê-lo seria algo mais do que pura negação e ingratidão para com...
A mais fantástica massa adepta do mundo!...
Leoninamente,
Até à próxima
Por ironias com que a vida contempla quase todos e tudo o que nos rodeia, ainda tive o privilégio de conviver com o rabo da odisseia que entre nós ficou conhecida como a "epopeia do bacalhau". Tive oportunidade por isso, de ser confrontado com um inusitado e surpreendente tipo de orfandade: aquela que decorria da ausência paterna e que também determinava, paralelamente, um tipo de viuvez a que Joaquim Lagoeiro entendeu chamar, embora em contexto diferente, mas de alguma maneira aproximado, de "As viúvas dos vivos".
Autoriza-me portanto o conhecimento empírico a discorrer sobre algo terrivelmente semelhante, embora num outro contexto bem diferente, e que Pedro Correia no blog "És a Nossa Fé" hoje classifica de "estado murcho", ontem exibido em Alvalade pela Juventude Leonina, e permitam-me sublinhar, em "deplorável estado de orfandade".
Julgo compreender perfeitamente a orfandade a que o blogguer se pretendeu referir. "Orfãos de pai vivo" serão neste momento todos os sportinguistas que ainda não terão conseguido fechar a boca do espanto que lhes terá causado a "estapafúrdia destituição" proferida por uma clara maioria de sportinguistas, todos "cegos e obtusos", no simples, despretensioso, inofensivo, directo e jamais insultuoso entender dos espantados, contra a sua paternidade. E naturalmente que as "lágrimas murchas" a que se refere, terão ontem escorrido copiosamente pelas faces dos reduzidos e surpreendentemente murchos "juveleos" que estiveram na apresentação dos restos que sobraram da equipa que sofreu na carne o seu vilipêndio. Obviamente que nunca, jamais, em tempo algum, poderiam ser lágrimas de arrependimento, reprovação e desgosto!...
Escusado seria referir, por fim, quem, nesta triste e dolorosa história, teve e sempre terá de assumir o papel daquela extremosa, paciente e silenciosa mãe, citada no parágrafo de introdução. Esquecê-lo seria algo mais do que pura negação e ingratidão para com...
A mais fantástica massa adepta do mundo!...
Leoninamente,
Até à próxima
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